Como já anunciamos! No mês de agosto em homenagem à memória de Coco Chanel, por seu legado conhecido através dessa icônica marca das pérolas e camélias, das correntes e matelassê e o indefectível tailleur, faremos posts com referências à designer ativista e o fascinante mundo double C.
O competitivo mundo da moda, provoca evolução em quem cria com talento. É como exercício físico, que se for praticado com frequência desenvolve os músculos. Depois de muitos anos, talvez não tenha mais como crescer, encontra-se o limite e aí é só trabalhar para se manter e sobreviver .
Mademoiselle Chanel atravessou duas guerras, passou de um século ao aoutro e insistia em se libertar das imposições e convenções da sociedade parisiense do início da Belle Epoque. Sendo uma mulher que estava à frente do tempo, criando novas propostas de vestuário ela fez isso como só ela mesma soube, enfrentou a concorrência, às críticas e seguiu tentando. Viveu romances mas, só teve dois grandes amores, um único homem, Boy Capel o seu outro amor era a moda.
Algumas marcas daquela época, ficaram conhecidas por sua confecção como o fez Louis Vuitton com as suas malas, estampadas em monograma LV. Ideia genial para ajudar identificar a sua própria bagagem, os baús, em meio à outras, já que as viagens em geral eram à bordo das grandes embarcações. Hoje a marca é famosa por suas bolsas tão desejadas. Burberry com o seu xadrez típico nas cores bege, marrom, branco e preto, levou a estampa que era inicialmente o tecido que forrava o avesso das capas de gabardine, para o lado de fora das criações e é a assinatura que identifica as várias peças de coleções seguidas, já assimiladas pelo público há anos. Dior, Balenciaga, Pierre Cardin, Yves Saint Laurent, são algumas dessas maisons contemporâneas da costura que atendem à esse público seleto que adquire o luxo para se vestirem ou até se perfumarem mas, nenhuma outra casa conseguiu colocar tantos ícones à serviço de uma marca, assim como reconhecemos os elementos de Chanel.
“Essa criadora modernista, radicalmente inovadora, desde o início de sua carreira transformou, criou uma maneira de vestir inédita, foi considerada excêntrica e transgressora, apaixonada pelo charme do guarda-roupa masculino. A intensidade da sua presença anulava a presença dos seus rivais e essa força singular manteve o interesse da mídia”.
Costanza Pascolato
“Ela superou todas as modas para criar um estilo”, disse Jean Cocteau em 1930.
É impressionante como podemos identificar um corte de cabelos chanel, o tailleur, a bolsa, as pérolas, a camélia e no seu universo místico há muito mais símbolos, o trevo, a ferradura, os braceletes, os cristais, o leão e o número 5.
Quer sentir o ambiente da nossa homenageada? Deliciem-se!
Assista à interpretação de Geraldine Chaplin, representando a magnífica estilista em 1953. Realizado em 2014 com participação de Anna Mouglalis.
“The Return” by Karl Lagerfeld.
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