Blog de designer pós graduado em Moda, Mercado e Comunicação no Centro Universitário Anhanguera de São Paulo V. Mariana. Maquiador profissional, realizo consultoria de estilo especialmente para noivas. Aqui falamos de moda e comportamento.
Quem somos realmente ou a visão de alguém que gostaríamos de ser?
O espelho vê tudo. Nossos medos, nossos pequenos triunfos.
Guarda nossos segredos e guarda nossas decepções nele.
Experiências traumáticas nos transformam. Não há apenas preto e branco.
Mas, a cor do coração é unânime.
Nat King Cole, o extraordinário.
Ray Charles.
A rica cultura black, nos apresenta o legado, manifesto de cidadãos afro descendentes, marcada por episódios de preconceito racial e violência contra os direitos civis.
Apesar de toda tristeza vivida durante os anos de escravidão, e com a segregação após a abolição, os sucessos sonoros e rítmicos do soul, rhythm-and-blues, e do jazz, promovem os artistas negros, já que naqueles dias era mais difícil eles encontrarem liberdade para se expressarem. Com exclusividade, foram apoiados pela Montown Records, a gravadora que impulsionou artistas negros e criaram as girl groups, entre os anos 1960 até meados dos anos 1970. Emplacaram entre as dez músicas mais tocadas, por uma década. Sucesso.
Litle Stevie Wonder – Motown
Stevie Wonder
The Supremes
The Jackson’s Five
The Commodores formação dos anos 1970.
Lionel Ritchie seguiu em carreira solo.
A força que continuaria, protestando seus valores vieram com novos ritmos, nos anos 1980 através do FUNK, HIP HOP, R&B e do RAP, além das românticas baladas. O estilo de dança de rua, conhecido como street dance e o break, tornaram-se populares já nos anos 1990. Os rappers, mc’s e os beat boxs juntos formaram grupos impulsionados pelas pick ups dos djs e soltaram a voz em discursos musicais e aquecem a moda jovem esportiva. As grandes marcas esportivas, preferência dos jovens, vê a oportunidade de investirem. É a atitude, o comportamento do gueto e das comunidades que sugerem aos estilistas, a moda das ruas, o street style.
O cinema, por através do figurino dos personagens marcantes sempre exerceu forte influência na moda. Porém, os negros nem sempre estiveram no cinema ou na televisão servindo de exemplos ou modelos para todos os públicos e é mesmo com a música que acontece a comunicação que inspira gerações, cada vez mais aderentes à cultura black.
Beyoncé, capa da Vogue.
Jay Z rapper percursor do estilo Swag.
Drake, rapper americano.
Chris Brown, rapper americano.
Os hábitos de ginástica de uma vida saudável, alinhada aos últimos lançamentos tecnológicos que a moda utilitária oferece, tem suas características de design criados à partir do comportamento. O modo de usar em que integra as atividades múltiplas do jovem urbano. O activewear é bem aceito pelos fitness (adeptos à ginástica) e os hipster (estilo da geração Y); performance e estilo geram os fitster. O que prevalece é o conforto.
Chanel Iman e Shameik Moore
Chanel Iman e Shameik Moore em editorial.
No Brasil, país em que a população é composta por maioria de cidadãos afro descendentes, também vem na música, a força comunicativa e envolvente e até alcança a TV. Os ritmos samba, samba-rock, gafieira e o pagode são típicos dessa etnia que faz questão de tradição, no que diz respeito às suas raízes. Com frequência é fácil ver o destaque que a mídia dá à alguns artistas de talento reconhecido pelo público e que com orgulho, esses mesmos, também são ativistas pela causa e não desperdiçam oportunidades ao lembrar-nos todo o valor da nossa nacionalidade.
Sheron Menezes, atriz.
Lázaro Ramos, ator e ativista..
Selecionamos alguns cortes e estilos para os cabelos com mais ou menos volume.
Black power com mechas.
Militar com risca lateral
Topete e cachinhos.
Estilo executivo
Estilo sombreado
Desenhado é a tendência.
“Ser e estar, ir e vir, pensar e realizar, desejar e obter”. A força de uma cor na pele, o alcance de uma voz carregada de lamentos, conquistam e preservam os direitos que são de todos nós. O orgulho da nossa imagem e a vaidade na presença marcante são exercícios diários. Para mantermos a nossa auto estima elevada e o amor próprio, requer, tanto ou mais cuidado, do que a ginástica e a dieta nos exigem.
O espelho reflete e nos faz refletir.
Para aqueles que gostam de filmes baseados em histórias reais, há excelentes produções cinematográficas, para se deliciarem com boas interpretações e trilha sonora original.
Tina – A Verdadeira História de Tina Turner – 1993. Referências ao GOSPEL, R&B e ROCK.
Trajetória da cantora Tina Turner, o filme biográfico, interpretado por Ângela Basset.
Dreamgirls- 2003. Trama musical baseado na história das The Supremes, onde Diana Ross começou cantar. Com Beyoncé Knowles e Eddie Murphy. Referências ao R&B.
Nat King Cole – Afraid of the dark – 2014. Documentário sobre o incrível músico do jazz.
O Mordomo Da Casa Branca – 2013. Baseado na hitória de Cecil, um homem que conheceu os horrores da discriminação e viveu oito mandatos presidenciais, servindo como mordomo na Casa Branca. Trilha inclui Dinah Washington. Com Oprah Winfrey. Robin Williams, Jane Fonda e Mariah Carey.
Na moda, beleza e na arte não existem apenas duas cores, preto e branco.
The Get Down – 2016. A série de TV é um drama musical americano. Referências ao FUNK, HIP HOP e FREE STILE. Com Jaden Smith e Justice Smith.
AZZEDINE ALAÏA, é um desses nomes raros que se tornam marca, uma grife francesa.
Ele, de origens modestas, criado pela avó, esse humilde e pequeno homem, tunisiano, deixou seu emblema nos anos de 1980 e 1990. O designer esculpe os corpos de top models, pop stars e de atrizes famosas. Com o uso de materiais novos como a Lycra, ele criou tubinhos em stretch e até mesmo o body.
Conforto e sex appeal são a essência das suas criações.
Ainda jovem, na Tunísia, Alaïa estudou na escola de Belas Artes e trabalhou na clínica de uma parteira chamada Madame Pineau, onde esquentava água e levava as toalhas. Entre um parto e outro, o estudante lia as revistas de moda; que a madame comprava; e sonhava em ir para Paris, o que depois de algum tempo conseguiu.
Com desejo, o então designer trocou as duras esculturas de mármore pela flexibilidade dos tecidos que esculpiu corpos com habilidade singular, como conta François Baudot na biografia “Alaïa” (editora Assouline 1996).
Na França, estabeleceu-se na casa de um famoso arquiteto tunisiano, onde cuidava das crianças e ajudava na cozinha. E também foi lá que ele conheceu personalidades como as atrizes Greta Garbo e Arletty e teve a oportunidade de vesti-las. Em sua experiência como designer, trabalhou com Yves Saint Laurent (no famoso vestido Mondrian) e o seu amigo Thierry Mugler. Além desses, contribuiu com Christian Dior e aos poucos, conseguiu montar seu próprio ateliê, onde aumentou a sua clientela e atraiu a atenção dos editores de moda. Em 1979 a revista “Elle” publicou duas peças do estilista, (um casaco de chuva e um terninho).
1980, foi o ano de seu primeiro desfile, que fez em seu próprio apartamento, sem convite e sem música, com as presenças de iniciados e fashionistas. O banheiro era o camarim e a sala de maquiagem, os convidados se sentavam sobre a pia, o fogão e o sofá. Resultou em sucesso que se confirma pela chegada de clientes com muita popularidade e poder, como Tina Turner, Madonna, Grace Jones e Naomi Campbell, que vestiram as suas roupas.
Naomi Campbell e Alaïa em seu ateliê, Paris
Tina Turner em Alaïa sob medidas.
Madonna para Vanity Fair, em Alaïa.
Grace Jones e Alaïa. 1977.
“Não há nada mais bonito do que um corpo saudável vestido com roupas maravilhosas”.
Afirmou o estilista
Helmut Lang retomou os vestidos e a forma do top de tiras de couro cruzadas, criada por Alaïa. Ambos criadores ligaram-se comercialmente ao grupo PRADA, por acordo com Lang há a produção de acessórios e óculos com a marca PRADA. Já o tunisiano, firmou parceria com o grupo italiano, que entre outras coisas, deve criar uma fundação para abrigar o acervo Alaïa.
No Museu Guggenheim do Soho, bairro nova-iorquino, está a exposição com 50 looks criados por Azzedine, um refresh para a memória, depois que os seus feitos ficaram à sombra dos anos 1990.
A moda, o comportamento de consumo, o sucesso, são elementos em uma equação matemática, elevada de dúvidas. O que vai agradar o público?…sair da mesa de criação, passar pelos editorias, pelas vitrines até alcançar as ruas?
…o êxito é um mistério perseguido por designers, que com informação, intuição, talento e muita pesquisa, às vezes conseguem ao mesmo instante em que se iniciam e outras vezes, levam um pouco mais de tempo, enquanto insistem e amadurecem no ofício.
A arte de costurar, de estruturar tecidos e texturas, cores e efeitos arquitetônicos em volta das formas humanas é uma experiência no mínimo desafiadora, que ao passar das últimas 10 décadas, nos deixam uma resposta simples: nós estamos sempre aprendendo com as experiências, assim como o fez e nos ensina Azzedine Alaïa.
Para uma missão ainda maior, Azzedine Alaïa nos deixou em novembro de 2017 e foi criar em outras esferas espirituais. Para nós fica o seu legado na moda.
Alaïa. Eau de parfum. Uma boa maneira de sentir-se no universo do designer tunisiano.
“Merci, a vous monsieur Alaïa!”
Esse mini documentário, recém lançado, conta a história desse criador, com depoimentos dos amigos e quem trabalhou de perto com Azzedine Alaïa.
O “tecido de Nimes” era utilizado nas roupas dos marinheiros do porto de Génova.
Esses marinheiros genoveses costumavam chamar “genes” às suas calças de trabalhar. E quando pronunciavam a palavra “genes”, com o indisfarçável sotaque italiano, a expressão acabou por soar, com o tempo, “jeans” e assim é conhecido pelo mundo.
A história desse inseparável coringa do guarda roupa, inicia-se, na França, onde o seu tecido foi fabricado pela primeira vez, cerca do ano de 1792. Rapidamente ficou conhecido por “tecido de Nimes” e depois chamado “Denim”.
Esse tecido robusto e durável resiste ao uso em topo tipo de tarefas a que é submetido. Portanto, em roupas de trabalho pesado, nas minas, no campo ou no mar, servia aos operários de minerárias, operários rurais e aos marinheiros italianos que trabalhavam no porto de Génova.
Ao chegar, mais tarde, nos EUA, a sua introdução está recheada de curiosidades interessantes.
Em 1853, na época da corrida ao ouro, na Califórnia, andava por lá um jovem judeu, o alemão de nome Levi Strauss, que vendia lona para as carroças dos mineiros e percebeu que as roupas não eram as mais próprias para o desgaste que sofriam. Ele levou um desses operários ao alfaiate e encomendou umas calças com o mesmo tecido que cobria as carroças.
Levi Strauss 1856
Operários rurais
Ainda na cor marrom, as peças criadas por Levi Strauss rapidamente se tornaram um grande sucesso para os trabalhadores das minas, na Califórnia, apesar do tecido ser pouco flexível.
O empreendedor alemão resolveu então procurar um outro tecido que fosse ao mesmo tempo resistente, flexível e confortável de usar. Foi na Europa, continente mais desenvolvido à época que Levi Strauss encontrou o “tecido de Nimes, feito de algodão e sarja.
Sob o código 501, nascem as primeiras calças, o modelo que se tornou famoso como um clássico da marca Levi’s. Aos poucos, as calças foram melhoradas através da composição do tecido e futuramente ganhariam lavagens especiais. Em 1860 foram acrescentados os botões de metal. Em 1886 ganharam a etiqueta de couro no cós. A cor azul índigo, tão popular nos jeans atuais, só começou a ser utilizada em 1890 e foi uma estratégia, bem sucedida, para torná-los mais atraentes. Os bolsos traseiros apenas fizeram a sua aparição em 1910.
Ainda nas calças marrons, os 3 bolsos eram presos à cintura por tiras e caiam com o peso das pepitas. Strauss, orientado por Jacob Davis, fabricante de capas para equinos, acrescentou rebites de metal para o reforço.
A popularidade mundial dos jeans começou por volta da década de 30, com a ajuda de filmes de sucesso que retratavam cowboys americanos. Dai também o termo “calça rancheira”, derivado de rancho. A segunda Guerra Mundial popularizou a imagem da virilidade que o tecido “Denim” representava já que era o artigo utilizado nas fardas do exército americano.
Após o final da guerra, as calças tornaram-se um tipo de moda que tinha nascido do povo até chegar aos estilistas. São usados em todos os continentes, tanto por trabalhadores do campo como técnicos dos maiores centros urbanos, modernos, tradicionais, ricos, pobres, homens ou mulheres tem os seus jeans e curiosamente mantendo as características originais das primeiras calças feitas por Levi Strauss.
Essa verdadeira mania nos contagiou, mas nos atende democraticamente.
O estilo Rockabilly e o Punk Rock também abraçaram os jeans como segunda pele.
Até os anos 1980 o jeans era desconfortável, engomado e sem lavagem para a venda.
No Brasil, entre os idos anos 1970, 1980 e 1990, também ficaram populares as marcas de indigo blue jeans, estrangeiras e nacionais, como LEE, USTOP, STAROUP, POOL, PIERRE CARDIN, CALVIN KLAIN, DJON, FORUM, IÓDICE E ZOOMP.
Calça USTOP, sinônimo de jeans, no Brasil dos anos 70.
A atriz brasileira Débora Bloch em campanha do jeans USTOP, nos anos 1980.
Jeans USTOP para homens.
Toby e Angélica para campanha infantil de jeans USTOP.
Christiane Torloni para Pool Jeans 1986.
Fiorucci 1985.
Pierre Cardin 1985.
Zoomp.
Claudia Raia para Staroup de 1986.
Brook Sheilds para Calvin Klain 1990.
Assim, surgiram as lavanderias industriais, responsáveis pelo toque diferenciado, com a criação do “stone wash”, nome proveniente do processo de lavagem com pedras, o que resulta em calças, jaquetas, macacões e vestidos com efeito envelhecido.
Hoje, a tecnologia superou todas as fases anteriores; ainda há estonagem na lavanderia. Mas, os jeans também contam com novos acabamentos e processos que criam efeitos marmorizado, desbote em negativo, dirty (manchado), destroyed (destruído), delavê (esbranquiçado), tie-dye, used (usado) e até imitam madeira e pele de animal, além do metalizado e o resinado.
O Brasil é o maior produtor de jeans do mundo, alternando o posto com a China e a Turquia, ano a ano. Fabricamos 350 milhões de peças por ano.
É verdade que a criatividade e a sensualidade brasileiras já são referência internacional. Artistas como Alanis Morissette, Christina Aguilera, Meg Ryan, Jennifer Lopez e Britney Spears foram as primeiras a circular com as marcas brasileiras. Como nossa representante fashion, temos a über model Gisele Bündchen nas campanhas da Colcci.
É capaz de que agora você vai olhar para aqueles seus jeans no guarda roupa, com um pouquinho mais de informação sobre essa peça carregada de histórias e vai usá-los com ainda mais atitude.
Para quem gosta de histórias inspiradoras sobre empreendedores de sucesso; essa sugestão de leitura.
Você, sabe aquela frase sobre a primeira impressão?
No ambiente corporativo, a competição por destaque, ocupar melhores posições e as oportunidades de realização profissional dependem de uma performance eficiente. Na entrevista, boa aparência garante ser ouvido com atenção especial.
“WORK WEAR” Nós do faledemodablog oferecemos sugestões práticas para homens e mulheres que buscam o visual adequado para usarem no trabalho e se destacarem de maneira correta ao fazer valer a boa imagem do profissional.
Elegância e bom gosto também são itens curriculares. No ambiente corporativo, concorrido, onde a postura e as roupas também são critérios avaliados. O candidato ansioso por ocupar uma vaga e cuidadoso com a aparência, garante alguns pontos positivos, em comparação aos que não dão tanta importância ao quesito. É estratégia de marketing pessoal se apresentar bem vestido. A empresa, no processo de seleção, na entrevista, exige que os candidatos tenham alguns conhecimentos específicos quanto à empresa. Uma boa ideia, é conhecer o estatuto, em relação ao “dress code”, modo de vestir. Há posições de atuação que exigem uniformes, jaleco, guarda pó, como é o exemplo dos cozinheiros, professores ou médicos. Cada um segue algum padrão, seja o executivo ou o mecânico operacional. Com que roupa você vai?
No escritório é muito comum, os rapazes utilizarem calça social com paletó e gravata, o que constitui o terno. Os básicos são cinza grafite, azul marinho e chocolate, com camisa branca e algumas variações de gravatas que combinam com os tons do terno. Também é aceitável que às sextas-feira haja uma certa descontração “casual day”. Entenda que não se trata de roupa desleixada. A calça social dá lugar ao jeans, porém não aqueles “destruídos” e sim os mais novos, em lavagem escura e completa a produção com camisa e blazer. O cinto e mocassins pretos são substituídos por marrons e os tênis estilosos.
Elas também fazem uso do estilo “terninho” e com charme produzem variações em tailleur (saia e blaser) e vestido com jaquetas acinturadas em cortes de alfaiataria. Evite transparências, fendas, decotes sugestivos, estampas florais exageradas e listras de cores muito contrastantes. Opte por padronagens como risca de giz, escama de peixe e pied de poule. Na dúvida, lembre-se de que menos é mais. A calça jeans, acompanha blusa com caimento feminino. Os coletes acinturados também são emprestados do guarda roupa masculino. Os acessórios como brincos, colares e pulseiras, pontuam com brilho, cor e textura, aquele look monocromático. Procure causar contrastes. Para quem tem a pele clara, os tons de vinho, verde musgo, azul marinho e ocre são ótimas alternativas além do cinza grafite e preto. O mesmo vale para as peles morenas, contraste com vibração. Branco, cinza claro, azul royal ou turquesa são cores complementares na produção. Safári é tema clássico, inclui o khaki e animal print (estampa de pele animal).
Escama de peixe
Pied de poule
Risca de giz
Outra informação importante para as moças, é o “shape”, a forma do corpo. Muito volume na parte de cima, ombros e busto; os decotes, golas e mangas não devem chamar atenção. O equilíbrio vem com a equação dos quadris em relação à largura dos ombros, crie forma em “X” proporcional. No seu corpo, o volume é na parte de baixo (botton)? Prefira caimentos alinhados ás pernas, sem pregas (nem ajustados demais) e para compensar, valorize a parte de cima (top) com golas que se fecham por laços e algum volume de ombros como manguinhas detalhadas ou ombreiras. Sempre destacando a cintura, ainda que seja logo abaixo do busto como ocorre no “plus size” (manequim 48).
Verdade que em ambientes naturalmente descontraídos, como são as agências de publicidade, redação, confecção ou departamento de marketing, lojas ou salões de beleza, onde a maioria da equipe formada por jovens não se pauta no rigor das roupas para o trabalho. O que não quer dizer que o mal gosto está permitido. Cuidado!! Com liberdade é fácil errar. O macacão é uma peça única que dispensa coordenados, sugestão que veste todos os gêneros. Para além do previsível modelo carpinteiro em jeans, opte por sarja colorida e modelagem cargo, usáveis com botas tipo militar, salto ou tênis. Outra opção que todos podem explorar são estampas de forma pontual, como os rapazes fazem quando escolhem uma camiseta com informação frontal. Prefira imagens e frases que compartilham pensamentos inteligentes, construtivos e de bom gosto ou então… fuja delas.
o que saí, o que entra e o que fica?
Agora, reserve um par de horas, vá para o guarda roupa e retire tudo de dentro. Na frente do espelho, prove as suas roupas e siga as nossas sugestões de looks. Aproveite para selecionar o que não serve, pratique o desapego e faça doação. Anote o que falta adquirir nas próximas compras. Ao recolocar as peças de volta, organize por cores, estilo e estação. Com essa seleção você ganha tempo na hora de se vestir e de fazer compras. Elimina erros quando estiver com pressa para o compromisso. O sucesso, nesse exercício, garante que em pouco tempo você consiga boas produções.
O vestido de noiva, nem sempre foi branco. Na Espanha do século XVI, o vestido de noiva deveria ser preto em respeito à Igreja. Nos outros países a cor não era uma regra, mas a originalidade do tecidos definia a nobreza, o status social da união, já que muitos casamentos eram arranjados como negócios para aumentar os poderes, entre outros interesses das famílias. Havia casais que se conheciam somente na cerimônia. Casar não é moderno, é romântico e clássico.
FALEDEMODABLOG pesquisou as décadas e traz referências da história. Inclusive, maio já foi denominado o mês das noivas.
1847 – A rainha Victória se casou por amor ao Príncipe Albert.
Rainha Victoria 1847.
Príncipe Albert e Rainha Victória 1847.
A sua escolha pelo tecido branco deve-se à alguns fatores combinados. Fugir do padrão e representar a pureza, a virgindade e o próprio amor. As máquinas estavam substituindo a mão de obra, e para compensar, a rainha invocou um exército de artesãs na confecção de longos metros de bordados e rendas para o véu, o que ela não sabia que se tornaria tendência e um estilo adotado para sempre. Foi ela também, quem criou a ideia de buquê à partir de flores brancas e miúdas. Victória reinou durante todo o século XIX, numa época considerada super conservadora. Mulheres optam pelo estilo Vitoriano até os dias de hoje.
1900 – Espartilho – A Mulher educada para ser mãe e esposa, do lar, não tinha direito ao voto. As noivas vestiam branco como sinal de pureza. A submissão da esposa ao marido era um dos meios de perpetuar as tradições religiosas. De linhas simples, os vestidos com cauda completavam o look da noiva com véu e grinalda. Passar o vestido de mãe à filha era motivo de orgulho e voto de uma longa e duradora união.
1910 – As fotos em preto e branco, no cenário pintado, eram parte da tradição.
1910 – O estilo Art Noveau marca a transição para o período chamado Belle Époque, o que seria uma forte influência francesa. A linha é simples, a silhueta marcada pela cintura, penas na cabeça, colo à mostra, luvas longas, babadinhos, apliques de flores e eras indicam a influência do estilo precedente à primeira Guerra Mundial em 1914. Em foto preto e branco, posando no estúdio, a noiva tem como fundo os cenários oníricos, pinturas que ilusionam palácios, o que sugere a noiva como a princesa que se torna rainha. Reflete o status da família e um costume que duraria por décadas.
1920 – Art Déco. A mudança no comportamento feminino em busca de direitos liberta a mulher dos corpetes e espartilhos. Logo após a Primeira Guerra Mundial elas começam entrar no mercado de trabalho, essa emancipação faz subir o comprimento das sais, o que exibe os tornozelos, enquanto a modelagem afrouxa a cintura que desce confortável até os quadris. Bordados são em temas mini floral ou geométrico. Jazz Music é a trilha e charleston é a dança que contagia. Coco Chanel transgride na moda e deixa a sua marca no corte de cabelo, as pérolas, e o vestido preto em jersey. Esse estilo permanente.
1930- Ausência de excesso. O corpo volta ser valorizado com linhas mais ajustadas às curvas femininas. As grandes estrelas do cinema mundial começaram influenciar a moda. Marlene Dietrich, Greta Garbo, Jean Harlow.
1930. Marlene Dietrich. Canutilhos prata
1930. Greta Garbo. Cetim de seda branco.
1930. Jean Harlow. Cetim de seda branco.
A simplicidade na escolha era uma influência dos períodos entres guerras.
Mangas compridas e cetim de seda branco. A ausência dos volumes desenha a silhueta languida, com cauda. Na cabeça, o véu em tule preso às discretas tiaras ou apenas pequenos apliques de flores. Os buques são destaque, já que os bordados e rendas desaparecem.
Madamme Vionet é a estilista que desenha criações em modelagens para serem cortadas no viés do tecido, que permitem o caimento adequado para as linhas sinuosas do corpo.
1930 . Design de Madamme Vionet
1930.Criação Madamme Vionet
1940 – Economia – A Segunda Guerra Mundial limita a quantidade de tecido para cada confecção o que determina criações como o tailleur. Simples e correto.
1950 – Grace kelly, atriz talentosa premiada com o oscar e reconhecida por sua beleza e elegância, com sofisticação se casa quando o glamour é o desejo após o fim da guerra. Dior lança o new look e toda feminilidade e alegria se espalham com a volta dos maridos. Hollywood, a indústria dos sonhos, fabrica musicais nos cinemas e com grandes produções eleva Liz Taylor à ícone de beleza. Inspira mulheres românticas, lindas, femininas e o casamento ocupa status de contos de fadas. Quando Grace se casou com o Príncipe Rainer III de Mônaco. Ao escolher; vestido com blusa de renda, gola alta, mangas compridas, faixa drapeada na cintura e saia com cauda em tafetá de seda pura; ela não sabia que o estilo Grace Kelly seria referência pra realizar tantas noivas felizes para sempre.
1950 – A atriz Elizabeth Taylor em seu casamento com Nick Hilton, da rede hoteleira.
1950 Liz Taylor e Nick Hilton.
1950 – Liz Taylor em cetim de seda branco.
1953 – Jacqueline Bouvier kennedy, primeira dama dos Estados Unidos ao se casar com John F. Kennedy.
1956 – Grace Kelly e o Príncipe Rainer III de Mônaco no casamento do civil e no religioso.
1956 – Grace Kelly. casamento civil.
1956 – Grace Kelly. Véu sobre o rosto.
Grace usa tafetá de seda pura, o que não permite um vestido branco.
1960 – Rock and Roll é o gaz que deu às pessoas a liberdade de se vestirem com mais individualidade e ousadia. Esse estilo musical inspira o jovem rebelde e irreverente. Os ídolos ditam a nova moda. A voz e imagem de Elvis Presley são lembranças eternizadas.
1967 Elvis e Priscilla Presley
1967 – Priscilla e Elvis Presley.
1967 Priscilla Beaulieu e Elvis Presley
1968 – Ausência de renda. Valorização dos tecidos estruturados.
1968 – Véu volumoso no alto da cabeça.
1964 – Mary Quant, a estilista inglesa, condecorada pela Rainha Elizabeth II com a Ordem do Império Britânico, revolucionou a moda definitivamente com a criação da minissaia, embalada pelo som dos garotos de Liverpool, The Beatles. Naqueles dias até a barra dos vestidos de noiva subiram na influencia da tendência. Já a invenção permanece atual.
1964 – Mary Quant para Bazaar sua loja em Londres
1965 – Twiggy a modelo do momento.
1965 – Vestido de noiva em tafetá moiré de seda branco.
1969 – Andrea Dotti e Audrey Hepburn em criação de Givenchy. Lã cor de rosa. Suiça.
Twiggy. Modelo para Ferraud. Pique branco.
1965 – Linha A. As moças mais clássicas, escolhem o brilho da zibeline de seda, o gorgurão, o moiré (efeito de ondas na trama do tecido) e o veludo cristal. Com a linha A a silhueta pede tecidos estruturados que se tornam mais importantes do que a renda. Há grande volume no véu curto ou longo. Os apliques de flores nos cabelos e o buquê são artificiais. É a era espacial, com a viagem do homem à lua, a atmosfera é de futurismo.
1967 – Vestido espacial em gorgurão creme, criação de Cristóbal Balenciaga.
1967 – Balanciaga. Gorgurão creme.
1967 – Noiva espacial de Balanciaga.
1970 – Movimento Hippie. Paz & Amor. A natureza enaltecida em forma de flores coloridas. Liberação sexual e pensamentos livres. A meditação como viagem para o eu interior. É o estilo boho. A renda e a organza devoré são itens recorrentes no período em que a liberdade sexual derrubava a rigidez convencional. As noivas escolhem silhuetas marcadas abaixo do busto com mangas discretas. Crochê, renda de bilro ou guipure fazem papel principal. A inspiração em Romeu e Julieta remete à floresta. Para as mais psicodélicas, a manga sino e o barrado tioté (fio de nylon) criam camadas num efeito coco ralado. As bandas de rock produzem o som do baixo com amplificadores.
1970 – Crochê e mangas sino
1970 – Fio tioté – Coco ralado.
1980 – Estilo Lady Di, Princesa Diana de Gales – As mangas bufantes e as saias volumosas, são acrescidas de sobre mangas e sobre saias com cauda. Rendas rebordadas, coroas, véu curto e mais véu longo. Tudo é excesso nesse período em que há exageros em vários itens, além da moda para noivas. As ombreiras e paetês são comuns, as cores vibrantes; azul royal, verde esmeralda, rosa pink e amarelo ovo. O vestido e o buquê de Lady Di entraram para a história entre os mais copiados pelas noivas inspiradas pela princesa.
1981 – A Família Real em Cambridge.
1981 – Lady Diana de Gales e o príncipe Charles em seu casamento.
Tiara1914 – Cambrifge Lover´s Knot.
1981 – Diana coma tiara do casamento.
Presente da rainha Isabel II, a tiara de 19 arcos de diamantes, brilhantes e pérolas orientais em forma de gota, data de 1914. Originalmente foi encomendada por Rainha Maria, esposa do rei Jorge V e quem presenteou sua neta a rainha Isabel II.
Once upon a time… A tendência das noivas em se inspirar em contos de fadas.
Sissi- A Imperatriz . Um seriado protagonizado pela atriz austríaca Romy Schneider no início dos anos de 1950, curiosamente inspira as noivas dos anos 1980. O encantamento muito provavelmente se dá pelo fato de que a história reconta as façanhas de Elisabeth Eugenie von Wittelsbac conhecida como Isabel da Áustria. A jovem filha do Duque da Baviera, Maximiliano e Ludovica, irmã da arquiduquesa Sofia (mãe de Francisco José). Sissi, como foi chamada desde de muito nova, é portanto de origem Húngara e vive as aventuras de seu cotidiano, vestindo-se de modo despojado, mas ao casar-se em Abril de 1854 com o Imperador da Áustria Francisco José, ela tornar-se Imperatriz Isabel da Áustria. Em 1867, juntamente com o marido, foi coroada rainha da Hungria, na sequência da assinatura do compromisso austro-húngaro. As suas dificuldades de lidar com os protocolos da corte são o enredo dos filmes estrelados por Romy. É divertido ver as sequências em que a jovem descontraída se transforma em nobre de elegância singular. Romy Schneider é o talento responsável pelo sucesso da série, já que além da interpretação ela possui a beleza de pele marmórea e sorriso de fada, assim como foi Sissi em sua juventude. Beleza cinematográfica.
1856 – Coroação da Imperatriz Isabel da Áustria – rainha da Húngria.
1857 – Isabel da Áustria. estrelas de ouro branco cravejadas de diamantes, nos cabelos.
A Imperatriz da Áustria Elisabeth Eugenie von Wittelsbac em 1867, no dia em que foi coroada rainha da Hungria e ao lado com os cabelos enfeitados por estrelas de ouro branco cravejados de diamantes. Vale ressaltar que naquele período, assim como hoje é renomada a música da Orquestra Sinfônica de Viena, Áustria.
1990 – Excessos X Clean. A ressaca da moda exagerada, tão usada na década passada, ainda surte efeito sobre esse período. Algumas buscam fugir da opulência se estreitando em vestidos justos com efeito sereia, evitam as rendas substituindo-as por drapeados e as mangas se ajustam no modelo presunto, com volume nos ombros e ajustadas ao longo do braço. O bolero, uma espécie de casaquinho curto, feito em renda, organza ou crépe é a peça, que ressurge para permitir mangas e colo cobertos na cerimônia e sai de cena na festa. Além do branco tradicional, há a tendência de colorir rendas com efeito envelhecido, nos tons chá ou champanhe, combinados à tafetá do mesmo tom. As rendas com fio prata ou ouro na trama, substituem a pedraria. Contudo permanece a linha do vestido de corpo baixo, ajustado até abaixo da cintura, para dar início a saia volumosa.
1990 – Na era das top models, Claudia Schiffer é destaque para a maison Chanel.
1990 -Drapeado no corpo baixo em cetim de seda branco.
1990 – Inspiração criada por Elie Saab.
2000 – Sob o efeito das décadas passadas, as noivas tem a tendência de olhar pelo retrovisor ao pesquisar para o grande dia . Em especial, os modelos usados por princesas são a maior influência. Feitas algumas provas, elas avaliam, junto com o estilista e a família para então chegarem à melhor ideia para a ocasião. O modelo de cerimônia, a religião e tantos outros fatores são determinantes. Nos últimos anos, as mudanças que mais se viu, foi quanto à linha. A cintura voltou pro lugar, enquanto as mangas e as saias perderam o volume. Em off white e nude, os tecidos costurados com sofisticação são enriquecidos por bordados e pedrarias que criam detalhes e desenhos elaborados sobre o corpo ajustado, com ou sem mangas. Os recortes à partir de rendas fazem sobreposições pontuais e podem incluir até borboletas. A cauda é curta. Permanecem tiaras em platina com pedrarias tipo zirconia e perolas, como opção, há as garras com desenhos de ramos de flores e folhas, tudo em proporções reduzidas. O véu longo vem com pouco volume sobre os cabelos recolhidos e soltos. O buquê é a marca que resiste em flores naturais, assim como o colorido, tudo bem discreto e econômico.
2011 – Kate Midleton e Príncipe William. Realeza é modelo de tradição que inspira.
2015 – Midi wedding. Um formato econômico de cerimonia para o dia. Tom off-white. Ambientes menos formal, brunch ou almoço. Cocketail, comidinhas, bolo e champanhe. Maio já não é o principal mês para os noivos. Conciliar as férias no trabalho dos dois, a viagem de lua de mel e aqueles últimos ajustes no ninho dos pombinhos requer tempo e investimento. O planejamento é feito com muita antecedência e dezembro tem o bônus extra, o que muitas empresas fazem e ajudam não só os novos casais.
2017 – Para destinos ao ar livre. Jovem e descontraído o modelo em tule bordado é romântico e correto. A pedraria cede lugar aos recortes de rendas sobrepostas.
2017 – Volumes reduzidos, cintura no lugar. Incrustrações de renda na barra, no desenho que forma galhos sobre o tule. Pouca ou nenhuma pedraria.
2017 – Corpo languido e cauda. Economia com elegância.
FALEDEMODABLOG nesse mês de maio vai trazer ainda as sugestões de beleza, com cabelo e maquiagem para todos os estilos de casamento, Mariage é a festa do amor.
Sim. Quem não usa? Você sabe a história desse calçado democrático, que alcança os pés de qualquer pessoa, independentemente do gênero, idade, país ou a atividade que vão praticar?
Foi nos Jogos Olímpicos da Antiga Grécia, onde os atletas utilizavam sandálias feitas à partir de tiras de couro. Como esses obtiveram maior êxito do que os que competiam descalços, logo a invenção se tornou popular. No século XVlll, as práticas esportivas no Reino Unido levaram ao desenvolvimento de um tipo de calçado de couro flexível.
O calçado, tal qual é conhecido hoje teve início nos Estados Unidos em 1839, quando o fabricante de pneus Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização, um método que consiste na aplicação de calor e pressão a uma composição de borracha, garantindo a sua maior preservação. A borracha vulcanizada, que de início era utilizada para melhorar a qualidade de pneus, passou a ser usada na sola dos calçados, antes feita de couro, tornando-os mais leves e flexíveis. A novidade foi adotada por várias indústrias de calçados. Segundo o site da loja World Tennis. Em 1860 e 1870, surgem os cadarços e as sapatilhas para a prática de esportes
Em 1917, nos EUA, surge um tênis que “poderia ir à máquina de lavar” : o popular Keds, que se transformou em um ícone de modernidade norte-americana. No mesmo ano, é criado o primeiro All Star unissex de cano alto, utilizado inicialmente para a prática de basquete e foi adotado pelo jogador Chuck Taylor, que passou assinar a fabricação e popularizou o design.
Em 1920, o alemão Adolph Dassler (um dos criadores da Adidas) produz o primeiro calçado de corrida do mundo, mais leve que os anteriores. À partir dos anos 50, os tênis agradavam tanto a juventude rebelde sem causa, simbolizada pelo ator James Dean, que se tornariam necessários para além das práticas esportivas e representariam o estilo de contestação dos padrões estéticos conservadores.
Ao longo das décadas, os tênis sofreram mudanças e ajustes para acompanhar principalmente as práticas esportivas e atender às necessidades dos atletas.
Nos anos 1960, a Puma e a Adidas introduziram no mercado as peças em couro com formatos mais adaptados ao pé.
Até os anos 1970, o calçado não era utilizado pela maioria das pessoas no dia-a-dia não.
O componente de expressão no look , passa ser um item de significado cultural maior à partir do anos 1980, quando grupos de jovens de diversos estilos musicais, adotam o recurso para as suas performances em video clips, com destaque especial para o All Star.
Segundo o site da loja Rami Calçados, em 1980, graças à greve dos meios de transportes em New York, as americanas passaram a caminhar de tênis até o trabalho ( sapato de salto na bolsa). Artistas exibem com mais insistência e naturalidade, as grandes marcas (inclusive assinam alguns modelos), o que disseminou o consumo por todo o mundo.
Hoje, um dos calçados mais usados no mundo. Deixou de ter apenas a função de práticas esportivas e tornou-se moda, estilo de vida e símbolo de status.
Você pode compor looks para ir ao trabalho com tênis, sem perder a linha, manter o conforto e com estilo tão elegante como se faz com outro calçado sofisticado.
Segundo o Portal do Empreendedor, publicado em março de 2010, Nike (proprietária da Converse), Rebook, Adidas e Puma são as marcas que dominam o mercado mundial de tênis. Todas possuem o faturamento mundial acima de US$ 1bilhão por ano. No caso da Nike, líder mundial, seu faturamento já alcança quase US$15 bilhões.
Com o final da Guerra e a ameaça da II Guerra Mundial, esse estilo de origem francesa nasceu para combater a austeridade militar e a depressão na economia. Artistas nomeados “Les Modernes”, sucedem ao estilo “ArtNouveau” e na era de ouro do cinema em Hollywood, aos sons do Jazz, os padrões da “Art Deco” se expandiram rapidamente por toda Europa e pelos Estados Unidos.
Cartaz da autoria de Robert Bonfils
Cartazes com cores Fauvismo
A influência nas artes gráficas
À partir da Exposição International – Artes Decorativas e Industriais Modernas, na Paris de 1925, “Os Modernos”, um grupo de artistas que organiza a exposição, coloca em evidência as características da “Art Deco” em seus diferentes materiais. A simetria, facetamentos, geometrismo das formas, cores do “fauvismo”, (técnica de pintura moderna que utiliza-se cores quentes), a execução em alumínio, aço inoxidável, laca, madeira embutida na marchetaria e pele de zebra. Artesplásticas, design, mobiliário, decoração, arquitetura e moda se apropriam do estilo inconfundível marcados por elegância e sofisticação.
Hoje, nas passarelas, o estilo elegante e sofisticado.
Nas artes gráficas e editorial, ideias inspiradas no cubismo, no futurismo e com as inovações baseadas no construtivismo, os artistas criam, se opondo à arte vazia e sem utilidade, trabalham em soluções práticas. A industrialização propicia a reprodução do mobiliário, objetos decorativos e a arquitetura. Colaboram com a sociedade de maneira útil, na propagação de cartazes impressos, com mensagens de cunho político, primando pelas cores e a ironia, em resposta aos ataques sofridos na Áustria, de onde o grêmio de operários Russos expõe seus cartazes desenhados por Alexander Rodchenko. Nesse período as capas de revistas, ainda não se utilizavam da fotografia, com modelos vivas, como se tornaria comum, alguns anos depois.
Artes gráficas estilo Art Deco
P. Turim Exposition des Arts Decóratifs
Luminária Lalique
Objetos perfumaria
Mobiliário em Marchetaria
“A perfumista” Victor Brecheret
Monumento às Bandeiras – Victor Brecheret
Elevador Lacerda – BA
Estádio do Pacaembu
Viaduto do Chá – SP
Todo esse movimento gerou fontes tipográficas que se tornariam típicas do estilo:
Fonte Estilo Art Deco
Fontes do estilo Art Deco
A Era de ouro se acabou, mas o estilo permanece influenciando artistas de todas as áreas e muito ainda pode ser apreciado com os traços Art Deco. O classicismo depurado, composições geométricas, simetria e uma estética industrial suave. Basicamente derivados do cubismo decorativo Francês, da Bauhaus Alemã, do Futurismo Italiano e Construtivismo Russo.
No cinema, uma rica produção que vale a pena assistir, por vários motivos, incluindo a trilha e o figurino é “O Grande Gatsby”, o filme de 2013 é uma joia, que retrata a época com toda propriedade que merece.
A Maison Dior, responsável pelo conhecido New Look, têm o seu mérito na história da moda, assinado por Christian Dior. Dois anos após o fim da guerra, os hábitos adquiridos com o racionamento e o uso de uniformes, não representavam o gosto do arquiteto de Granville. Instalado na avenue Montaigne, 30, ele apaixonado pelos jardins e pelas flores, desejava ver as mulheres liberadas, sensuais e definitivamente glamurosas. Em 12 de fevereiro de 1947, aos 42 anos, Dior apresenta a sua primeira coleção. Ele já contava com algumas admiradoras, entre elas, a redatora chefe do Harper’s Bazaar, Carmel Snow, foi ela quem ao final do desfile, após ter visto silhuetas inéditas pelas suas dimensões e volumes de bustos calorosamente sexy, exclamou:
” Meu querido Christian Dior, seus vestidos têm um ar de new look”.
Carmel Snow
Um termo que pela graça de um instante mágico, abriu caminho para uma lenda. Com o objetivo de trazer de volta a leveza e com a arte de agradar, tornou-se iconico o tailleur Bar. A jaqueta confecionada em shantung creme mostra o busto marcado, sintura ajustada, colarinho rente ao pescoço e basque arredondada sobre os quadris. A saia plissada, mostrando tornozelos, consumia tanto tecido que causa ruídos ao caminhar. Com as Luvas e o chapéu tamborin, assim como os sapatos scarpins o New Look está imortalizado na famosa foto de Willy Maywold.
Tailleur Bar. New look. Christian Dior. 1947.
Jaqueta em shantung, cinco botões e saia plissada
“Retorno de ideal de felicidade civilizada”
Christian Dior.
…e falando de méritos, continuamos a nossa história…dez anos depois…
O jovem que é apresentado à imprensa em 1957, como o diretor criativo da Maison Dior, tem apenas 21 anos de idade e uma timidez atroz.
Yves Saint Laurent
Apresentação de YSL para a imprensa
“A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui”
Yves Saint Laurent
Criação de YSL para Maison Dior.
Design de YSL para Dior.
Criação de YSL para Maison Dior.
Yves Henri Mathieu – Saint Laurent nasceu em 01/08/36 na Argélia, então região de possessão francesa. Ao ser subitamente convocado à servir no exército pela Argélia, função para a qual ele não atua com o mesmo vigor com que batalhou na moda, deprimiu-se e é mantido na enfermaria até ser exonerado, assim é demitido do cargo na Maison Dior. Porém, no mesmo ano de 1957, no enterro de Christian Dior, o jovem estilista Yves Saint Laurent e o experiente executivo Pierre Bergé se conhecem e começam uma sólida e íntima relação que seria o sucesso de mais de 40 anos de carreira, 70 coleções e uma infinidade de produtos licenciados em toda parte do mundo com a sigla YSL.
Em sua vida marcada pela devoção à moda para mulheres, o estilista ofereceu praticidade com sofisticação e mudou a forma da mulher contemporânea se vestir.
O termo prêt-à-porter, do francês pronto para vestir, ficou conhecido quando esse designer entende que os tempos e os hábitos de consumo pedem novas ofertas na maneira de vestir.
Design para os pés.
Máscara de cílios, lápis, iluminador, baton e base. YSL
A logomarca dourada YSL.
Black Opium. Polêmico perfume de YSL.
Paris, um floral de YSL
Fragância cítrica para homens de YSL.
Le Smoking
Le Smoking de YSL.
Le Smoking de YSL, na sede da Fundação Pierre Bergé- Yves Saint Laurent.
Para a inglesa Suzi Menkes, editora do ” International Herald Tribune, o Smoking foi transformador. As mulheres não podiam entrar em um restaurante ou Hotel, vestidas dessa forma. Representava uma provocação social.
O vestido Mondrian de YSL.
Piet Mondrian, sua obra e a inspiração criada por YSL.
O couturier inspirado em arte e etnias, com o seu traço e cores construiu formas apresentadas em coleções que traziam as obras de Mondrian, Matisse, Dali e elementos da Rússia, África ou Marrakech, onde fixou residência, que hoje é um museu em sua memória. O estilista mostrou-se um gênio apaixonado por esses temas, sendo considerado um dos maiores de sua época. Nas palavras de Pierre Bergé, ele confessa que moda não é arte, mas que precisa ser artista para se fazer moda.
Inspiração de YSL em Picasso
Coleção de YSL inspirado em Mondrian.
Croquis de YSL.
Croquis, cores e formas de YSL.
Inspiração de YSL na Rússia.
Exposição Coletânea YSL.
Inspiração de YSL em Matisse.
Inspiração de YSL na China. Opium.
Exposição YSL.
Croquis YSL.
Yves Saint Laurent fez a sua despedida da moda em 2002 com um desfile retrospectiva de suas coleções. Partiu para outro plano em 2008.
Gaspar Ulliel em cena de Saint Laurent do diretor Bertrand Bonello de 2014.
Pierre Niney, protagonista em cena do filme Yves Saint Laurent.
Mas, essa história de designer, arte, moda e amor chegou às telas da sétima arte, em três filmes, para o deleite dos mais apaixonados pela obra do estilista e que preferem apenas passar o tempo adquirindo informação com sons e imagens cuidadosamente reunidas. Loulou de La Falaise, modelo e amiga do estilista, entre outros tantos renomados como a atriz francesa Catherine Deneuve e o pintor de artes plásticas, americano, Andy Warhol que tornaram-se amigos próximos do designer, também são retratados.
Saint Laurent. De Bertrand Bonelllo, com Gaspar Ulliel. Lançado em 2014 no Brasil.
Por esse trabalho, se pode conhecer o lado menos conhecido do estilista e também o lado mais criativo do gênio, entre os anos de 1967 à 1976. As roupas são recriações, já que o diretor da YSL, Pierre Bergé, não foi parceiro do diretor, negando-se a emprestar as peças originais para o figurino da produção, em desacordo com a biografia. Gaspar Ulliel interpreta Yves Saint Laurent em ordem não cronológica, ele vai e volta no tempo.
Yves Saint Laurent o filme, de Jalil Lespert com Pierre Niney. Lançado em 2014 no Brasil.
Nesse filme é emocionante a semelhança de Pierre Niney com Yves Saint Laurent. Essa versão retrata um período mais longo da carreira de Saint Laurent, de 1957, o momento em que assumiu a direção criativa da Dior, até o seu auge em 1976. No longa, além de assistirmos aos altos e baixos de Yves e Pierre, há um panorama da carreira do estilista. Peças originais foram utilizadas nas filmagens, graças à contribuição de Bergé. Ponto alto da direção de arte e figurino.
L’amour Fou. Documentário de Pierre Thoretton de 2011. Francês e Inglês. Não lançado no Brasil.
Também retrata a relação amorosa do estilista e o seu sócio e acompanha toda a sua vida até 2008. Narrado em primeira pessoa pelo ex-companheiro de Yves, o filme é uma raridade das melhores. Do momento em que eles se conhecem e se apaixonam, registrado em fotos e vídeos com os depoimentos de Bergé que se mostra apaixonado mesmo depois de tantos anos. Para explicar os motivos pelos quais ele realiza o leilão, com as obras adquiridas juntos, em anos de convivência, o filme mostra toda a coragem e inteligência do executivo esquerdista, no comando da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent de pesquisas à cura da SIDA. São cenas importantes para a moda mundial. Trilha sonora melancólica, emocionante ouvir Pierre Bergé falar sobre alguém que ama.
As informações também encontra-se em:
Yves Saint Laurent 2010. Livro com imagens e história. Com o apoio de Carla Bruni-Sarkozy e a curadoria do Petit Palais/ Musée des Beaux-Arts de Paris e a supervisão de Pierre Bergé. A fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent. Foi publicado em 2010 pela editora Abrams.
A atriz Cara Delevingne na campanha publicitária de 2016.
Cara Delevigne para Campanha de YSL.
Maquillage Outono Inverno 2017
O batom vermelho esteve presente em todas as coleções de YSL.
Aqui no faledemodablog, nós costumamos visitar outras épocas e regiões quando o assunto é moda, história, beleza, comportamento e com nostalgia propomos que se faledemoda.
Primórdios…
O Homem primitivo andava descalço e da necessidade de proteger os pés criou-se os primeiros calçados. Pinturas rupestres no período Paleolítico em cavernas da Espanha e no sul da França indicam calçados existentes lá em 10.000 a.C. No Egíto os nobres usavam sandálias de couro. Tutancamon tinha as suas, adornadas com detalhes em ouro. Em geral os demais usavam a palha, o papiro ou a fibra de palmeira. Na Mesopotâmia o coturno indicava a alta posição social.
No toalete do faraó foram encontrados, entre outros objetos, dois pares de sandálias e um par de sapatos de couro adornados em ouro. (Foto).
Por aqui, em nossas pesquisas sempre constatamos que a indumentária está diretamente relacionada ao status social.
Na Grécia antiga a cortiça era utilizada como uma grossa sola o que também não era para qualquer um. Homens e mulheres usavam sandálias sendo as mais coloridas para as mulheres. Foi também entre eles que surgiu a distinção das curvas para pé direito e pé esquerdo na confecção.
O Rei Luis XIV, pelas suas preferências, fez com que seu nome seja identificado até os dias de hoje, como um estilo na história da moda.
Salto alto para homens – Europa
Foi em 1700 que a moda disse que os homens deveriam ter as pernas bonitas e fortes, que acompanhassem as calças curtas e bufantes e as meias justas. Assim, esse sapato completa a tendência para os homens elegantes daqueles dias.
Okobo – Japão
Na cultura oriental havia modelos e alturas próprias para gueixas, cumcubinas e senhores. As Maiko, aprendizes de Gueixas, já usavam plataformas no século XVIII. Os Okobo em forma de tamancos ou sandálias, têm nasola de madeira, um furo no meio, o que produz um som distinto enquanto alguém caminha. O nome “okobo” é uma onomatopéia que imita o som que ele produz , por isso o nome dos tamancos de salto em torno de 15 centimetros de altura.
SapatosLótus – China
A tradição chinesa Han dura milhares de anos e diz que, para que uma mulher seja considerada bela, seus pés devem ser amarrados para parecerem pequenos. Uma tortura cultutal que pedia mais; ela própria deveria saber costurar os seus sapatos; mostrar as suas habilidades. Dominação machista que as empediam de mudar os seus destinos de submissão.
Esse trabalho de designers é o que nos leva aos dias de hoje…
Tatu – Londres
Alexander McQueen é o responsável por essa criação Os sapatos extravagantes são dignos de celebridades fashionistas como foram “popularizados” nos pés de Lady Gaga.
Sapatoaltosemsalto
O Designer Antonio Berardi afirma que o sapato alto sem salto, de sua criação e usados por Victoria Beckham, não causam nenhuma dor à usuária. Para os especialistas esse modelo além dos danos que podem causar aos pés os tornozelos também estão ariscados às complicações.
Madonna design de Kobi Levi
Chanel (1909) & KarlLagerfeld (1983-atualmente)
O modelo bicolor da label, lançado em 1957, teve adesão por Brigitte Bardot e Jane Fonda, musas do cinema. A criação de Coco combina com tudo, alonga as pernas, diminui os pés e tem a proteção útil nos modelos mais claros, tudo pelo efeito da ponteira preta. O elástico na parte de trás, ideia do sapateiro Massaro, e o salto de cinco centímetros são perfeitamente ajustáveis à vida cotidiana.
Lagerfeld, há décadas diretor criativo de todas as coleções de Chanel, em outubro de 2015 na linha prêt-à-porter criou as alpargatas da label. São confeccionadas na Itália, à mão em duas horas de trabalho artesanal até a sua finalização.
Os designers cada dia precisam conhecer mais da ergonomia, da matéria prima, da mão de obra e do seu público alvo. O novo é fruto do antigo, seja como evolução ou como superação. O fato é que para criar é importante conhecer a história e assim com pesquisa, estudo e soluções criativas que nós da FALEDEMODA AGÊNCIA DE DESIGNERS em formação compartilhamos o nosso olhar sobre moda e convidamos você a participar aqui no faledemodablog.
Gisele. Pele luminosa em blush cremoso e olhos dourado claro.
Katy Parry
Nostalgia!
A tendência dos efeitos do brilho extravagante na maquiagem, marcante na era disco dos anos 70, acompanhou o embalo da moda. O som vinha das vozes da norte-americana Donna Summer que recebeu o título de Rainha da Disco ( IFeelLove e Last Dance), a americana Diana Ross (UpsideDown). Os irmãos ingleses, Bee Gees lotaram as pistas, (SaturdayNightFever – trilha sonora do filme Embalos De Sábado À Noite), noBrasil. Paul Anka de origens Síria, no Canadá se tornou cidadão estadunidense, espalhou (Loveisin the air). As bandas fizeram o seu número;Earth , Wind&Fire mandavam ( Let’s Groove e Setember), Kool&TheGang (Celebration e Ladies Night). Outrasbandas na mesma época e com o mesmo brilho realizaram a proeza de levar os casais à pista pra dançar agarradinhos como fez Lionel Ritchie no The Commodores com (Easy) e The Manhattan (LetsJustKissAndSayGoodbay). No hit dancing days, as moças traziam o brilho nas meias, tecidas por fios de lamê que frenéticas, riscavam as pistas, no rosto as sombras e o blush cintilantes, enquanto os lábios recobertos por gloss.
História
Vamos dar uma voltinha no tempo e identificar modismos com a maquiagem?
Claro, isso levaria uma eternidade, esse ssunto é inesgotável! Mas, uma referência é no mínimo gentil, pra não dizer obrigatória. Cleópatra VII, a última rainha do Egito.
Nascida grega, descendente de Alexandre o Grande, ainda muito jovem, Cleópatra VII migrou para o Egito em uma de suas façanhas mais conhecidas, amante de Marco Antonio, astuta, tornou-se a última rainha. Não se sabe exatamente como era o seu rosto e sobre os seus restos mortais, paira um enigma indecifrado. Desde então seguem as buscas por encontrar o casal, na cidade ptolomaica de Taposiris Magna, onde ainda existem os muros de um templo dedicado à deusa Ísis.
“CleópatraeraarepresentaçãovivadeÍsis“. Explicou a arqueóloga dominicana Kathleen Martínez, à frente das escavações, de onde assegura estar prestes a resolver.
O que sabemos das preferências da rainha, quando o assunto é maquiagem, é que não faltavam as sombras azul e verde, em pasta e o cajal preto no contorno dos olhos. Além disso, entre os muitos adereços incluindo asas de penas e ornamentos em ouro legítimo, há a peruca de crina de cavalo, besuntada com óleo de citronela, pra repelir os insetos, o que tornaram-se as suas marcas mais conhecidas.
Arqueologia
Em escavações no Egito foram encontrados os primeiros estojos e paletas com pigmentos utilizados na maquiagem, remanescente de milhares de anos a.C. O cajal; espécie de tinta preta, resultado de uma mistura de pó mais óleo; eram utilizados no contorno dos olhos, à fim de proteger da sensibilidade à poeira permanente no ar. Aliás, o lápis preto usado hoje e o delineador têm aí a sua origem.
Liz Taylor
Alessandra Negrini
No cinema, já no final da grande era de ouro de Hollywood, quem empresta a sua beleza à grega enigmática, num filme épico de mais de quatro horas de duração, é a diva dos olhos violeta, a atriz Elizabeth Taylor. Assista ao trailer no final desse post. Na América do Sul, o único longa metragem rodado, contando o romance egípcio, nos traz Alessandra Negrini como a protagonista caracterizada por figurino, beleza e a interpretação que vale destaque.
Arainhadabeleza
Nefertiti significa ” a mais bela chegou”. A rainha da beleza, por justiça também merece ser mencionada, já que esse título foi adquirido no ano 14, onde ela se tornaria a rainha do Antigo Egito, uma das mais misteriosas e poderosas que reinou ao lado do faraó Aquenaton de 1353 à 1336 a.C. Seu busto, esculpido em 1345 a.C foi exibido pela primeira vez ao público em 1923 no Museu Egípcio de Berlim, na Alemanha. O pescoço longo, as sobrancelhas elegantemente arqueadas, as maçãs do rosto salientes, o nariz fino e um sorriso enigmático. “Young lady” como é tratada a múmia de Nefertiti segue envolta em polêmicas, assim como a sua origem é um mistério para os arqueólogos.
Hoje
Confira os efeitos que alguns produtos podem somar no seu look. Pontos de luz, nos cantos internos dos olhos e na raiz das sobrancelhas, com cores mais claras, em contraste com os cantos externos e côncavos esfumados por tons mais escuros. As maçãs reluzem frescas com iluminadores dourados, enquanto os lábios hidratados, aceitam um toque de luminosidade.
Irisados, metalizados, perolados, acetinados e cremosos são algumas das texturas que provocam esse resultado. Podem estar embutidos em iluminadores, em sobras e blushs ou até mesmo na fórmula de algumas bases ou foundations.
Observe que em alguns pontos do rosto, a zona “T”(maçãs, linha do nariz e o queixo), o brilho simula uma pele “naturalmente” fresca. Em outros pontos, opostos (testa, as têmporas, as olheiras e a base do nariz), são áreas camufladas e corrigidas com o controle de brilho.
Para que ela quase não brilhe, esse é um efeito criado na maquiagem! É um jogo semelhante ao de luz e sombra.
Pelé corrigida, luminosa. Olhos iluminados com sobra dourado suave. Mascara de cílios.
Sombra dourada e cantos externos esfumados em marrom, mais delineador e máscara de cílios. Pele iluminada e bocão vinho.
Côncavo marcado em preto e pálpebra gold.. Boca nude.
Pele fresh. Cantos externos marcados e contorno preto. Cílios postiços.
Pele fresh, hidratada, boca úmida e olhos iluminados.
Pálpebras com sombra creme.
Muito já foi dito sobre os bb creams, cc creams e primes coloridos. Sim, eles são muito bons e confortáveis para o uso diário. A verdade é que esses recursos em substituição à base, valem muito para a pele bem tratada e não àquelas que requerem melhor cobertura.
A maquiagem harmônica , um “carão” glamuroso pede recursos e equações que você vai adquir com a insistência no treino, pesquisando e testando na sua própria pele. Sozinha e também com ajuda profissional.
O expert testa tudo até entender dos produtos, o resultado que cada um deles faz sozinho e misturado com outros, o profissional experimenta a alquimia e é desafiado à cada rosto diferente. Para ele a base, o corretivo, e o pó, estão cada vez mais tecnológicos. As composições e texturas trazem também alguns benefícios , como o fator de proteção solar, os antioxidantes e as vitaminas.
Você só tem ao seu próprio rosto para dominar. Exercite esse hábito com bom humor e sem abrir mão dos cuidados com a hidratação, proteção solar e a limpeza, diariamente.