Blog de designer pós graduado em Moda, Mercado e Comunicação no Centro Universitário Anhanguera de São Paulo V. Mariana. Maquiador profissional, realizo consultoria de estilo especialmente para noivas. Aqui falamos de moda e comportamento.
Quem somos realmente ou a visão de alguém que gostaríamos de ser?
O espelho vê tudo. Nossos medos, nossos pequenos triunfos.
Guarda nossos segredos e guarda nossas decepções nele.
Experiências traumáticas nos transformam. Não há apenas preto e branco.
Mas, a cor do coração é unânime.
Nat King Cole, o extraordinário.
Ray Charles.
A rica cultura black, nos apresenta o legado, manifesto de cidadãos afro descendentes, marcada por episódios de preconceito racial e violência contra os direitos civis.
Apesar de toda tristeza vivida durante os anos de escravidão, e com a segregação após a abolição, os sucessos sonoros e rítmicos do soul, rhythm-and-blues, e do jazz, promovem os artistas negros, já que naqueles dias era mais difícil eles encontrarem liberdade para se expressarem. Com exclusividade, foram apoiados pela Montown Records, a gravadora que impulsionou artistas negros e criaram as girl groups, entre os anos 1960 até meados dos anos 1970. Emplacaram entre as dez músicas mais tocadas, por uma década. Sucesso.
Litle Stevie Wonder – Motown
Stevie Wonder
The Supremes
The Jackson’s Five
The Commodores formação dos anos 1970.
Lionel Ritchie seguiu em carreira solo.
A força que continuaria, protestando seus valores vieram com novos ritmos, nos anos 1980 através do FUNK, HIP HOP, R&B e do RAP, além das românticas baladas. O estilo de dança de rua, conhecido como street dance e o break, tornaram-se populares já nos anos 1990. Os rappers, mc’s e os beat boxs juntos formaram grupos impulsionados pelas pick ups dos djs e soltaram a voz em discursos musicais e aquecem a moda jovem esportiva. As grandes marcas esportivas, preferência dos jovens, vê a oportunidade de investirem. É a atitude, o comportamento do gueto e das comunidades que sugerem aos estilistas, a moda das ruas, o street style.
O cinema, por através do figurino dos personagens marcantes sempre exerceu forte influência na moda. Porém, os negros nem sempre estiveram no cinema ou na televisão servindo de exemplos ou modelos para todos os públicos e é mesmo com a música que acontece a comunicação que inspira gerações, cada vez mais aderentes à cultura black.
Beyoncé, capa da Vogue.
Jay Z rapper percursor do estilo Swag.
Drake, rapper americano.
Chris Brown, rapper americano.
Os hábitos de ginástica de uma vida saudável, alinhada aos últimos lançamentos tecnológicos que a moda utilitária oferece, tem suas características de design criados à partir do comportamento. O modo de usar em que integra as atividades múltiplas do jovem urbano. O activewear é bem aceito pelos fitness (adeptos à ginástica) e os hipster (estilo da geração Y); performance e estilo geram os fitster. O que prevalece é o conforto.
Chanel Iman e Shameik Moore
Chanel Iman e Shameik Moore em editorial.
No Brasil, país em que a população é composta por maioria de cidadãos afro descendentes, também vem na música, a força comunicativa e envolvente e até alcança a TV. Os ritmos samba, samba-rock, gafieira e o pagode são típicos dessa etnia que faz questão de tradição, no que diz respeito às suas raízes. Com frequência é fácil ver o destaque que a mídia dá à alguns artistas de talento reconhecido pelo público e que com orgulho, esses mesmos, também são ativistas pela causa e não desperdiçam oportunidades ao lembrar-nos todo o valor da nossa nacionalidade.
Sheron Menezes, atriz.
Lázaro Ramos, ator e ativista..
Selecionamos alguns cortes e estilos para os cabelos com mais ou menos volume.
Black power com mechas.
Militar com risca lateral
Topete e cachinhos.
Estilo executivo
Estilo sombreado
Desenhado é a tendência.
“Ser e estar, ir e vir, pensar e realizar, desejar e obter”. A força de uma cor na pele, o alcance de uma voz carregada de lamentos, conquistam e preservam os direitos que são de todos nós. O orgulho da nossa imagem e a vaidade na presença marcante são exercícios diários. Para mantermos a nossa auto estima elevada e o amor próprio, requer, tanto ou mais cuidado, do que a ginástica e a dieta nos exigem.
O espelho reflete e nos faz refletir.
Para aqueles que gostam de filmes baseados em histórias reais, há excelentes produções cinematográficas, para se deliciarem com boas interpretações e trilha sonora original.
Tina – A Verdadeira História de Tina Turner – 1993. Referências ao GOSPEL, R&B e ROCK.
Trajetória da cantora Tina Turner, o filme biográfico, interpretado por Ângela Basset.
Dreamgirls- 2003. Trama musical baseado na história das The Supremes, onde Diana Ross começou cantar. Com Beyoncé Knowles e Eddie Murphy. Referências ao R&B.
Nat King Cole – Afraid of the dark – 2014. Documentário sobre o incrível músico do jazz.
O Mordomo Da Casa Branca – 2013. Baseado na hitória de Cecil, um homem que conheceu os horrores da discriminação e viveu oito mandatos presidenciais, servindo como mordomo na Casa Branca. Trilha inclui Dinah Washington. Com Oprah Winfrey. Robin Williams, Jane Fonda e Mariah Carey.
Na moda, beleza e na arte não existem apenas duas cores, preto e branco.
The Get Down – 2016. A série de TV é um drama musical americano. Referências ao FUNK, HIP HOP e FREE STILE. Com Jaden Smith e Justice Smith.
O Visual Merchandising é o trabalho de dar vida ao produto no ponto de venda, através da união de diversas técnicas de marketing e comunicação visual. Ele envolve todos os aspectos do ambiente de varejo. Mobiliários, iluminação, sonorização, aroma e as diversas formas de exposição do produto são trabalhados em um projeto de VM. Para isso, o profissional estuda a marca e o consumidor. Define o caminho do consumidor dentro da loja, os hot spots, calcula a venda por metro quadrado e define onde expor os produtos chave. Algumas são mais comerciais e outras mais conceituais.
A vitrine dourada em destaque é forrada com papel crafit, o mesmo que da forma às camélias, realçadas por spray dourado, aos cuidados de Saskia Anhert. A iluminação é resultado de chaveiros com pilhas envolto por tecido especial. A réplica do vestido de noiva bordado é obra de Jorge Vieira. Os cabelos são penteados por Jefferson Araújo @jeffking.
O professor Vitor Pontes, com experiência acadêmica e muita objetividade, orientou os designers na disciplina Visual Merchandising, o que concluiu com o desafio proposto. Em grupo ou individualmente, os artistas deveriam desenvolver um tema para as suas vitrines de dimensões 60cm de largura x 50cm altura e 20cm de profundidade e encenar o tema específico. Vale frizar a comunicação adequada para a sua marca. Segundo Pontes, o VM é subordinado ao Departamento de Marketing que com frequência desconhece os detalhes de rotina dos clientes nas lojas, sendo uma divergência para a melhor eficiência das estratégias escolhidas.
Durante as aulas, os alunos puderam rever uma breve história da moda, o visual e as mudanças entre as propostas das lojas no seus interiores e também as vitrines externas. Os tipos de manequins e expressões na fisionomia de cada um. O que muda relativo aos públicos e as classificações dos diferentes tipos de comércio e o conceito de cada marca.
A confecção do look; como destaque principal na vitrine em concordância com todo o tema proposto pelas equipes ou o aluno individualmente, a iluminação e toda decoração foram exigências de Pontes, que avaliou a execução durante todas as aulas e fez observações enquanto os trabalhos surgiam.
“A segurança na escolha do tema e a delicadeza na execução, em se tratando da escala reduzida, produzem uma imagem visionária”
As pessoas caminham sobre os pés, na cabeça levam os seus sonhos.
O talento para a moda, surge em alguns, ainda muito jovens e as oportunidades de desenvolver e o transformar em negócio só o tempo é quem vai dizer. Há aqueles casos que nós aqui do FALEDEMODABLOG já contamos as histórias, em que no início da carreira, certa mademoiselle confeccionou chapéus, roupas íntimas e deixou uma conquista de liberdade no guarda roupa feminino. Há muito tornou-se uma marca conhecida pelo “double C“.
Um outro senhor, pensava em ser arquiteto e ao migrar para a confecção de vestidos, redesenhara a feminilidade, num período pós guerra o que ganharia, em sua primeira coleção, o nome de “new look“. Outro brilhante jovem estilista, debruçou-se sobre equações que só os mestres conseguem resolver, ao assumir o cargo de direção criativa para uma maison, logo se descobriu pronto para lançar coleções assinadas com as suas inicias “YSL“, o que o motivou abrir sua própria marca, mundialmente famosa.
Manolo Blahnik tem a sua história na moda. Com cabeça de artista, apaixonado por jardinagem, desde criança brincava pelos jardins da sua casa onde teve como melhor companhia, uma lagarta, para quem criou os seus primeiros sapatos, acredite!. O jovem designer teve oportunidades especiais no início de sua carreira e logo foi incentivado por seu talento. Profissionaliza-se fazendo incríveis desenhos para confeccionar alguns dos calçados mais cobiçados do mundo
As formas orgânicas presentes nas criações do designer de calçados.
As flores são genuínas na inspiração do designer apaixonado por jardinagem.
Linha que desenvolveu para Hianna, com o acompanhamento da pop star.
Scarpins coloridos e sapatilhas com fivelas atingem à quase todas mulheres e idades.
Scarpin preto, um clássico que pode variar nas alturas do salto.
Modelo em verniz, bico fino e salto agulha. Um fetiche admitido pelo criador.
A mule, é uma espécie de tamanco, de origens no oriente médio, usadas por homens e mulheres sem salto “rasteirinha”, tornaram-se um dos modelos mais conhecidos na assinatura de Manolo Blahnik e que estão em alta.
Rihanna é conhecida por usar os looks das passarelas nas ruas. Na foto com mule MB.
Figura controversa, Manolo é recluso e cheio de manias, apaixonado por formas orgânicas, inteligente o designer procura satisfazer o seu próprio gosto e atender às mulheres com caprichos para os pés, atendendo indiretamente aos homens que como ele mesmo admite têm verdadeira fascinação por pés adornados e devidamente calçados, pelas obras que produz com assinatura inconfundível. Para os jovens estudantes de moda, futuros designers, os caminhos podem se revelar completamente surpreendentes, mas é na essência de cada um, onde se encontra o verdadeiro tesouro.
As tendências de moda, podem nos confundir, se seguirmos cada lançamento, sem critérios. Uma boa referência é conhecer o seu estilo, o que não é fácil.
Clássico ou moderno, esporte ou social, minimalista ou over o estilo está além das tendências. A sua personalidade e o seu caráter definem o seu estilo de vida.
Ele pode aparecer nos detalhes, nos acessórios, nos padrões cromáticos e no total look. Mas, definitivamente o estilo está na vida que você escolhe, está nas suas escolhas.
Iris Apfel, decoradora e completamente coberta por escolhas, aos 95 de idade ela imprime o seu estilo, com alegria que influencia qualquer pessoa, até mesmo as mais desligadas. Por traz dos seus óculos, ela enxerga o seu próprio espaço na vida.
“É melhor estar feliz do que bem vestido”.
Atitude é estilo. Conhecer artes e outros universos.
Iris descobriu sua paixão pela decoração e assim como o marido, Carl Apfel, viajaram o mundo em busca de tecidos perfeitos para assinaram projetos das mais altas celebridades e se consagraram ao atuarem na decoração da Casa Branca durante o mandato de 9 presidentes.
Iris Apfel, decoradora especialista em tecidos especiais.
Apaixonada por artes e atenta aos detalhes incomuns, tornou-se ao longo dos anos, uma das maiores colecionadoras de roupas e acessórios do mundo. São casas e depósitos, que acumulam objetos de artes, tapeçaria, mobiliário e muita roupa representativa do mundo todo.
Iris e seu marido Carl Apfel
Iris e Carl Apfel.
Carl Apfel faleceu aos 100 anos em agosto 2017.
Iris em seu closet.
A sua maior diversão, na vida, está justamente na moda, a sua forma de expressão singular, que a torna um ícone fashion na quarta idade. Na época em que era jovem, “quando os dinossauros ainda habitavam a terra”, como gosta de brincar, foi uma das primeiras mulheres a usar calças jeans nos E.U.A., aprendeu com a mãe o poder dos acessórios e foi criando um estilo inconfundível, com um olhar para o exótico e o pouco convencional.
Com seu rico acervo de roupas e acessórios e tanto para mostrar, foi organizada uma exposição com mais de 80 manequins, os que exibiam looks produzidos pela própria Iris. Entre 2005 e 2006, a exposição “Rara Avis: Selections from the Iris Barrel Apfel Collection”, aconteceu no Metropolitan Museum de Nova Iorque e registrou mais de 150 mil visitantes. Em 2011, em parceria com a canadense M.A.C. Cosméticos, Iris lançou linha de maquiagem, além de outras parcerias. Há um documentário de 2015, que inspirou esse post, disponibilizado pelo NETFLIX, onde se pode saber e aprender mais com a longeva, a nossa diva dos acessórios.
Ela não se acha bonita, mas é feliz por ter se tornado uma pessoa que ela mesma considera interessante. “Quando não se é bonito você é instigado a fazer algo diferente para se destacar”
AZZEDINE ALAÏA, é um desses nomes raros que se tornam marca, uma grife francesa.
Ele, de origens modestas, criado pela avó, esse humilde e pequeno homem, tunisiano, deixou seu emblema nos anos de 1980 e 1990. O designer esculpe os corpos de top models, pop stars e de atrizes famosas. Com o uso de materiais novos como a Lycra, ele criou tubinhos em stretch e até mesmo o body.
A era top model e as tiras em stretch.
Conforto e sex appeal são a essência das suas criações.
Ainda jovem, na Tunísia, Alaïa estudou na escola de Belas Artes e trabalhou na clínica de uma parteira chamada Madame Pineau, onde esquentava água e levava as toalhas. Entre um parto e outro, o estudante lia as revistas de moda; que a madame comprava; e sonhava em ir para Paris, o que depois de algum tempo conseguiu.
Com desejo, o então designer trocou as duras esculturas de mármore pela flexibilidade dos tecidos que esculpiu corpos com habilidade singular, como conta François Baudot na biografia “Alaïa” (editora Assouline 1996).
Azzedine Alaïa e Frida Khelfa by Jean-Paul Goude, 1985.
Na França, estabeleceu-se na casa de um famoso arquiteto tunisiano, onde cuidava das crianças e ajudava na cozinha. E também foi lá que ele conheceu personalidades como as atrizes Greta Garbo e Arletty e teve a oportunidade de vesti-las. Em sua experiência como designer, trabalhou com Yves Saint Laurent (no famoso vestido Mondrian) e o seu amigo Thierry Mugler. Além desses, contribuiu com Christian Dior e aos poucos, conseguiu montar seu próprio ateliê, onde aumentou a sua clientela e atraiu a atenção dos editores de moda. Em 1979 a revista “Elle” publicou duas peças do estilista, (um casaco de chuva e um terninho).
Alaïa e Turner , 1986.
1980, foi o ano de seu primeiro desfile, que fez em seu próprio apartamento, sem convite e sem música, com as presenças de iniciados e fashionistas. O banheiro era o camarim e a sala de maquiagem, os convidados se sentavam sobre a pia, o fogão e o sofá. Resultou em sucesso que se confirma pela chegada de clientes com muita popularidade e poder, como Tina Turner, Madonna, Grace Jones e Naomi Campbell, que vestiram as suas roupas.
Naomi Campbell e Alaïa em seu ateliê, Paris
Tina Turner em Alaïa sob medidas.
Madonna para Vanity Fair, em Alaïa.
Grace Jones e Alaïa. 1977.
“Não há nada mais bonito do que um corpo saudável vestido com roupas maravilhosas”.
Afirmou o estilista
Naomi Campbell, na passarela de Alaïa, 1992.
Helmut Lang retomou os vestidos e a forma do top de tiras de couro cruzadas, criada por Alaïa. Ambos criadores ligaram-se comercialmente ao grupo PRADA, por acordo com Lang há a produção de acessórios e óculos com a marca PRADA. Já o tunisiano, firmou parceria com o grupo italiano, que entre outras coisas, deve criar uma fundação para abrigar o acervo Alaïa.
No Museu Guggenheim do Soho, bairro nova-iorquino, está a exposição com 50 looks criados por Azzedine, um refresh para a memória, depois que os seus feitos ficaram à sombra dos anos 1990.
A moda, o comportamento de consumo, o sucesso, são elementos em uma equação matemática, elevada de dúvidas. O que vai agradar o público?…sair da mesa de criação, passar pelos editorias, pelas vitrines até alcançar as ruas?
…o êxito é um mistério perseguido por designers, que com informação, intuição, talento e muita pesquisa, às vezes conseguem ao mesmo instante em que se iniciam e outras vezes, levam um pouco mais de tempo, enquanto insistem e amadurecem no ofício.
A arte de costurar, de estruturar tecidos e texturas, cores e efeitos arquitetônicos em volta das formas humanas é uma experiência no mínimo desafiadora, que ao passar das últimas 10 décadas, nos deixam uma resposta simples: nós estamos sempre aprendendo com as experiências, assim como o fez e nos ensina Azzedine Alaïa.
Naomi Campbell no último desfile de Azeddine Alaïa, em julho de 2017, Paris.
Michelle Obama em Azzedine Alaïa.
Para uma missão ainda maior, Azzedine Alaïa nos deixou em novembro de 2017 e foi criar em outras esferas espirituais. Para nós fica o seu legado na moda.
Alaïa. Eau de parfum. Uma boa maneira de sentir-se no universo do designer tunisiano.
“Merci, a vous monsieur Alaïa!”
Esse mini documentário, recém lançado, conta a história desse criador, com depoimentos dos amigos e quem trabalhou de perto com Azzedine Alaïa.
A marca Balmain, nasceu em 1945, pelas mãos do arquiteto francês Pierre Balmain, depois de sua experiência criando para Lucien Lelong e Molyneax, a sua própria Maison atingiu o público luxuoso da época e veste rainhas com exclusividade.
1965 – Pierre Balmain em foto de Reg Lancaster.
1960 – Rainha Sirikit, usando Balmain.
O estilista, um dos pioneiros do prêt-à-porter, adaptou a silhueta francesa para as americanas e assim, em 1951 expande a sua marca, com filiais nos Estados Unidos.
Para a época de ouro do cinema de hollywood desenhou figurinos para 16 longa metragens, onde encantava atrizes que por suas preferências enaltecem o nome de Pierre Balmain.
Brigite Bardot em modelo Balmain.
Em 1982, com a morte de Pierre Balmain, a marca conta com o talentoso Erik Mortensen, então seu braço direito, depois o genial Oscar de La Renta, foi quem se dedicou por 12 anos, sucedido com o êxito proeminente de Christophe Decarnin que atuou de 2002 até 2011, ano em que acontece o casamento de quem falamos, sim a marca Balmain com 66 anos e Olivier Rousteing, o jovem experiente com apenas 25 anos de idade.
O fenomenal Rousteing, já em 2011, fez da Maison Balmain com suas roupas, motivo de desejo mundial enquanto promove um auto-marketing, o que requer talento especial.
Oliver Rousteing 28 e Rihanna, mesma geração.
Primeira Coleção Balmain de Olivier Rousteing Primavera Verão 2011.
Silhueta, bordados e cores do bom gosto de Olivier para Balmain FW 2012.
Inicialmente Rousteing tentou a faculdade de Direito, mas se formou pela ESMOD École Supérieure des Arts et Techniques de la Mode, de Paris. Em 2003, ele deixou a França aos 18 anos para viver na Itália, lá começou a sua carreira como assistente de designer para Roberto Cavalli e foi onde aprendeu a ser comercial, num império onde “se tem tudo o que quer em poucos dias”, disse Olivier. Aprendeu como ser arrojado e reativo ao fazer várias coleções em um ano.
Em 2009 ele entrou na Balmain e dois anos depois, assumiu a direção criativa da marca aos 25 anos de idade.
Nas campanhas estreladas por rostos holywoodianos como o casal West e também com a outra parte da família Kardashian: as Jenners; rostos conhecidos nas mídias, foi o impulso certeiro para que o público e a indústria fashion preste atenção ao rapaz e ao seu trabalho.
Kim Kardashian e Kanye West
Campanha Outono Inverno 2015. Sisters Campaign
Francês, nascido e criado em Bordeaux, negro, lindo, adotado, criativo e disposto a publicar sua própria imagem em infinitos selfs por suas redes sociais, ele só, já é um conjunto de talentos que garantem a divulgação positiva dos quais a marca se favorece, sendo a primeira em número de seguidores e destinada à vestir gerações futuras.
Com 4,6 milhões de seguidores no instagram, ele consegue que a Maison pra quem trabalha alcance 7,5 milhões de seguidores.
Olivier aos 4 anos.
Rousteing auto-imagem
Nikelab e Olivier Roustening
O criativo conta que hoje, aos 30 anos de idade, olha os arquivos, sente o DNA da marca, faz o que o próprio Pierre Balmain faria, mantém as tradições, mas está plugado à sua geração e olha para o futuro enquanto faz tudo ao seu modo, com feeling incrível.
Video do lançamento da coleção em parceria com a rede americana H&M.
Com as suas mais celebres amigas, Kendall, Kylie, Gigi, Bella Hadid, com Erika e Joan Smalls, o queridinho do momento ainda pode ter no seu seleto grupo de modelos e clientes famosas a multitalentosa Cara Delevigne, Jennifer Lopez, Beyoncé e Jane Fonda, como alguns dos rostos que são capazes de provocar o desejo de todas as garotas do mundo. Convidado para expandir seu sucesso, pela rede americana H&M lançam Balmain X H&M com os seus bordados e brilhos ao alcance das não tão abonadas, mas que igualmente se identificam com a imagem poderosa desenhada por Olivier.
O rapaz já confessou ter como inspiração para a sua carreira, um desfile de Yves SaintLaurent, mestre eterno. Olivier diz que já criou em homenagem à Versace e também ao ksar da moda, Karl Lagerfeld criador de Chanel.
Balmain Homme Paris Menswear Spring Summer 2018 Paris June 2017- foto: Agencia Fotosite
Balmain Homme Paris Menswear Spring Summer 2018 Paris June 2017- foto: Agencia Fotosite
Balmain Homme Paris Menswear Spring Summer 2018 Paris June 2017- foto: Agencia Fotosite
Balmain Homme Paris Menswear Spring Summer 2018 Paris June 2017- foto: Agencia Fotosite
Balmain Homme Paris Menswear Spring Summer 2018 Paris June 2017- foto: Agencia Fotosite
Para os jovens estudantes e interessados em design de moda, criar, produzir coleções, e atingir o público alvo com êxito na divulgação do seu trabalho, esse exemplo de estilista da nova geração, consegue ser uma história real que se confunde com a fantasia.
A arte tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento:
No âmbito da escola regular, busca oferecer, aos indivíduos, condições para que eles compreendam o que ocorre nos planos da expressão e do significado ao interagir com as artes, permitindo, dessa forma, sua inserção social de maneiras mais ampla. Nesse sentido, os museus são ferramentas muito úteis para a observação de uma forma mais condensada e intensa de diversas manifestações artísticas – sejam elas da contemporaneidade ou não.
Sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino;
assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore (entendido como manifestação viva e em mutação, não limitada apenas à preservação de tradições).
Tuta, uma criação que pode ser considerada futurista, contemporânea e sem gênero.
Somente a arte desenvolve certas áreas do conhecimento, como a percepção visual e auditiva, a expressão corporal, a intuição, o pensamento analógico, concreto e holístico e a reflexão. Isso acontece no momento em que são exercidas essas praticas artísticas.
Por suas pesquisas, em 1970, o Dr. Roger Sperry ganhou um prêmio Nobel, sobre a lateralidade cerebral. Ele demonstrou, que cada hemisfério do cérebro processa de uma forma especial esses estímulos.
Howard Gardner, cientista que se aprofundou nas pesquisas, desenvolveu a Teoria das Múltiplas Inteligências. Ele mostrou que o cérebro lida com inteligências diversas. Trabalhando no Project Zero concluiu. O lado esquerdo do cérebro contém as inteligências lógicas e linguísticas, ou seja, o Q.I. o quociente intelectual.
O lado direito contém as inteligências visual, musical, corporal – as inteligências artísticas – e as inteligências inter pessoal e intra pessoal, que o Dr. Daniel Goleman posteriormente chamou de Q.E., o quociente emocional.
Editorial de moda inspirado na arte do Expressionismo
“Pensar é um ato solitário” já escreveu Martin Heidegger, o filósofo supostamente estava se baseando em Hannah, sua amante filosofa.
Decoração de interior, inspirada no Cubismo.
Os memes estão colaborando muito para a estupidez e a preguiça do raciocínio. Em redes sociais, privadas e particulares… Publicar um “textão”, precisa pedir licença, desculpas e se explicar, é tratado quase como um ofensa. Para pensar sobre algo não é necessário ser um compêndio, ler algo volumoso e complexo, como a bíblia, o alcorão, ou outros de conteúdos complexos, não! Pensar é ir longe com uma pequena frase.
O século XX é marcado por profundas mudanças históricas, as quais afetaram drasticamente o comportamento político-social do nosso tempo. Foi onde acentuaram-se as diferenças entre a alta burguesia e o proletariado, dando maior força ao capitalismo e fazendo surgir os primeiros movimentos sindicais, como algumas das consequências do Pós Guerra.
Mediante todo o acúmulo de acontecimentos pertencentes à esse período, cheio de contradições e complexidade, é possível encontrar um terreno farto para a criação de novos conceitos no campo das artes.
Assim, os movimentos e as tendências artísticas, tais como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Op-Art e a Pop-Art expressam, de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo.
Fauvismo de Henri Matisse – Cirque.
Criações de YSL, inspiradas nas obras La Gerbe e O Caracol de Henri Matisse – Fauvismo.
Editorial de Eugenio Recuenco conceituado no trabalho de Pablo Picasso e o Cubismo.
Guernica de Pablo Picasso
Cubismo
YSL inspirado na obra de Piet Mondrian
Cubismo e abstrações de Piet Mondrian inspiram a moda.
O Futurismo nas criações da estilistas holandesa Iris van Herpen.
Glória Coelho e o seu Futurismo.
Moda internacional, inspiração no Abstracionismo.
Moda e arte.
Rosa Chá, criação inspirada no Dadaísmo.
Criação do estilista belga Dries van Noten, da Antuérpia e o Dadaísmo da sua moda que costuma se inspirar nas artes plásticas.
A arte de Raoul Hausmann, um dos grandes nomes do Dadaísmo
Dadaísmo na obra de Raoul Hausmann, um dos fundadores do movimento artístico.
Arte do Abstracionismo na moda.
A obra de Kandinsky, Abstracionismo.
Elsa Schiaparelli, flertou com o Surrealismo de Pablo Picasso ao que se vê em suas criações.
Pop-Art de Roy Litchtenstein de 1964.
Nós do FALEDMODABLOG, como estudantes de design, com olho no passado, atuamos no presente e caminhamos para o futuro. Entre as artes plásticas, o cinema, a música e tantas outras possibilidades de inspiração, estudamos a moda, a modelagem, a moulage, estamparia, composição dos tecidos e o desenho de moda incluindo todos os aspectos do comportamento de consumo o que inclui o descarte.
Moda pode ser qualquer coisa, só não pode ser uma coisa qualquer.
Consulta ao texto de Joy de Paula, colaboradora do Arteref, que é referência em arte contemporânea.
O “tecido de Nimes” era utilizado nas roupas dos marinheiros do porto de Génova.
Esses marinheiros genoveses costumavam chamar “genes” às suas calças de trabalhar. E quando pronunciavam a palavra “genes”, com o indisfarçável sotaque italiano, a expressão acabou por soar, com o tempo, “jeans” e assim é conhecido pelo mundo.
A história desse inseparável coringa do guarda roupa, inicia-se, na França, onde o seu tecido foi fabricado pela primeira vez, cerca do ano de 1792. Rapidamente ficou conhecido por “tecido de Nimes” e depois chamado “Denim”.
Esse tecido robusto e durável resiste ao uso em topo tipo de tarefas a que é submetido. Portanto, em roupas de trabalho pesado, nas minas, no campo ou no mar, servia aos operários de minerárias, operários rurais e aos marinheiros italianos que trabalhavam no porto de Génova.
Ao chegar, mais tarde, nos EUA, a sua introdução está recheada de curiosidades interessantes.
Em 1853, na época da corrida ao ouro, na Califórnia, andava por lá um jovem judeu, o alemão de nome Levi Strauss, que vendia lona para as carroças dos mineiros e percebeu que as roupas não eram as mais próprias para o desgaste que sofriam. Ele levou um desses operários ao alfaiate e encomendou umas calças com o mesmo tecido que cobria as carroças.
Levi Strauss 1856
Operários rurais
Ainda na cor marrom, as peças criadas por Levi Strauss rapidamente se tornaram um grande sucesso para os trabalhadores das minas, na Califórnia, apesar do tecido ser pouco flexível.
O empreendedor alemão resolveu então procurar um outro tecido que fosse ao mesmo tempo resistente, flexível e confortável de usar. Foi na Europa, continente mais desenvolvido à época que Levi Strauss encontrou o “tecido de Nimes, feito de algodão e sarja.
Sob o código 501, nascem as primeiras calças, o modelo que se tornou famoso como um clássico da marca Levi’s. Aos poucos, as calças foram melhoradas através da composição do tecido e futuramente ganhariam lavagens especiais. Em 1860 foram acrescentados os botões de metal. Em 1886 ganharam a etiqueta de couro no cós. A cor azul índigo, tão popular nos jeans atuais, só começou a ser utilizada em 1890 e foi uma estratégia, bem sucedida, para torná-los mais atraentes. Os bolsos traseiros apenas fizeram a sua aparição em 1910.
Ainda nas calças marrons, os 3 bolsos eram presos à cintura por tiras e caiam com o peso das pepitas. Strauss, orientado por Jacob Davis, fabricante de capas para equinos, acrescentou rebites de metal para o reforço.
A popularidade mundial dos jeans começou por volta da década de 30, com a ajuda de filmes de sucesso que retratavam cowboys americanos. Dai também o termo “calça rancheira”, derivado de rancho. A segunda Guerra Mundial popularizou a imagem da virilidade que o tecido “Denim” representava já que era o artigo utilizado nas fardas do exército americano.
Após o final da guerra, as calças tornaram-se um tipo de moda que tinha nascido do povo até chegar aos estilistas. São usados em todos os continentes, tanto por trabalhadores do campo como técnicos dos maiores centros urbanos, modernos, tradicionais, ricos, pobres, homens ou mulheres tem os seus jeans e curiosamente mantendo as características originais das primeiras calças feitas por Levi Strauss.
O estilo cowboy da Wrangler jeans.
Essa verdadeira mania nos contagiou, mas nos atende democraticamente.
O estilo Rockabilly e o Punk Rock também abraçaram os jeans como segunda pele.
James Dean representou o rebelde enquanto Marilyn Monroe sensualizou em cada gesto, no cinema dos anos 1950.
Marlon Brandon – The Wild One – 1953 Levi’s 501.
Campanha Levi’s 1955.
Até os anos 1980 o jeans era desconfortável, engomado e sem lavagem para a venda.
No Brasil, entre os idos anos 1970, 1980 e 1990, também ficaram populares as marcas de indigo blue jeans, estrangeiras e nacionais, como LEE, USTOP, STAROUP, POOL, PIERRE CARDIN, CALVIN KLAIN, DJON, FORUM, IÓDICE E ZOOMP.
Calça USTOP, sinônimo de jeans, no Brasil dos anos 70.
A atriz brasileira Débora Bloch em campanha do jeans USTOP, nos anos 1980.
Jeans USTOP para homens.
Toby e Angélica para campanha infantil de jeans USTOP.
Christiane Torloni para Pool Jeans 1986.
Fiorucci 1985.
Pierre Cardin 1985.
Zoomp.
Claudia Raia para Staroup de 1986.
Brook Sheilds para Calvin Klain 1990.
Assim, surgiram as lavanderias industriais, responsáveis pelo toque diferenciado, com a criação do “stone wash”, nome proveniente do processo de lavagem com pedras, o que resulta em calças, jaquetas, macacões e vestidos com efeito envelhecido.
Carolina Herrera para o verão 2017.
Campanha Guess Jeans
Hoje, a tecnologia superou todas as fases anteriores; ainda há estonagem na lavanderia. Mas, os jeans também contam com novos acabamentos e processos que criam efeitos marmorizado, desbote em negativo, dirty (manchado), destroyed (destruído), delavê (esbranquiçado), tie-dye, used (usado) e até imitam madeira e pele de animal, além do metalizado e o resinado.
O Brasil é o maior produtor de jeans do mundo, alternando o posto com a China e a Turquia, ano a ano. Fabricamos 350 milhões de peças por ano.
É verdade que a criatividade e a sensualidade brasileiras já são referência internacional. Artistas como Alanis Morissette, Christina Aguilera, Meg Ryan, Jennifer Lopez e Britney Spears foram as primeiras a circular com as marcas brasileiras. Como nossa representante fashion, temos a über model Gisele Bündchen nas campanhas da Colcci.
É capaz de que agora você vai olhar para aqueles seus jeans no guarda roupa, com um pouquinho mais de informação sobre essa peça carregada de histórias e vai usá-los com ainda mais atitude.
jeans resinado.
A leveza da Colcci jeans mostrada por Gisele Bündchen.
Gisele Bündchen em campanha jeans.
Para quem gosta de histórias inspiradoras sobre empreendedores de sucesso; essa sugestão de leitura.
Adotar a magia de viver significa viver com o nosso pé direito firmemente fincado na realidade prática da vida cotidiana, enquanto nosso pé esquerdo trilha o mundo encantado que transcende o espaço e o tempo.
Ao fundir esses dois mundos num só, começamos a curar as divisões entre matéria e espírito, terra e céu, masculino e feminino, pessoal e planetário, individualidade e unicidade, divisões tão velhas como o mundo.
Quando caminhamos com o Espírito em nossa vida do dia-a-dia- quando andamos com um pé em ambos os mundos- não só temos o poder de mudar nossa vida, mas também o de curar nosso planeta.
Extraído do livro: A MAGIA DA AUTOTRANSFORMAÇÃO. Uma nova visão da realidade. De: Gill Edwards – Cultrix.
FALEDMODABLOG, em outras oportunidades abordou a temática do reciclar, redefenir a utilidade de alguma roupa ou até mesmo o destino de outros itens.
Já não é nenhuma novidade mas, nós insistimos em apoiar projetos nesse universo. Conscientes das nossas responsabilidades e com atividades individuais que possam impactar no comportamento do consumo global.
Para a transformação, o principal é ter criatividade e como ferramentas, você pode precisar de uma tesoura, agulha e linha. É verdade que algumas instruções também podem ajudar a construção de uma nova peça seguir na direção certa.
Para todos aqueles que tem interesse em exercitar o seu talento em uma oficina que funciona como laboratório de moda criativa, no dia 10 de agosto de 2017, a QUIDESIGN de Madame Goretti @goretti_moda com a Tassi Atelier @tassi_brasil, ofecerem uma excelente oportunidade para a prática. Rua Tupi, 816 Pacaembu. Das 14:00 às 17:00. Inscrições – Whats: 11 97672 8223 e Tel.: 3666 3724.
Nós do FALEDMODABLOG, não poderíamos deixar essa celebração; Christian Dior, couturier du rêve, “costureiro do sonho”, a maior exposição de todas; sem o nosso devido registro, em 05 de Julho de 2017, data da abertura.
O espaço que ocupa 300m², foi assinado pela designer de interiores Nathalie Crinière, que recriou cenários como uma galeria de arte e um jardim, para endossar os temas criativos que construíram o vocabulário de Dior, além de um ateliê de alta costura para ilustras os bastidores de uma coleção couture, possibilitando aos visitantes conhecer de perto o ambiente em que as costureiras da maison trabalham.
Trezentos vestidos confeccionados entre 1947 até 2017, mil documentos e dezenas de obras de arte. Ainda completam a mostra uma seleção de acessórios, que inclui bolsas, sapatos, joias, chapéus e frascos de perfumes, pinturas e móveis que estiveram na casa e ateliê do couturier; peles que foram produzidas por Frèderic Castet; looks de beleza assinados por Serge Lutens, Tyen e Peter Philips.
Por se tratar de uma exposição superlativa, muitos dos objetos foram emprestados de outros importantes museus, como o Costume Institute do MET, em NY, o Victoria & Albert, em Londres, além dos franceses Louvre, Centro Pompidou e a Fundação Pierre Bergé-Yves Saint Laurent. Até 07 de janeiro de 2018, no Museu de Artes Decorativas, em Paris. 107 Rue de Rivoli, 75001 Paris, França. Christian Dior, couturier du rêve.
Cartaz divulgação da exposição.
Christian Dior, 1947 – 1957.
Nascido em uma família de industriais franceses, Christian Dior (1905-1957), foi um homem de grande cultura, que trabalhou numa galeria antes de se transformar num dos estilistas mais celebrados da moda. Ele partiu da arte para a “alta-costura”, lembrou Olivier Gabet, o diretor do museu e curador da exposição juntamente com a historiadora Florence Müller.
Amigo de artistas como Jean Cocteau, Max Jacob e Picasso, abriu uma galeria em paris com um grupo de sócios, defendendo “a arte moderna e contemporânea mais vanguardista”, contou Gabert. “Foi quem apresentou pela primeira vez numa galeria artistas como Alberto Giacometti e Salvador Dali”, acrescentou.
Vestido Junon de Christian Dior, couture outono inverno 1949.
Vestido Opéra Bouffe, de Christian Dior, outono inverno 1956.
O “New Look”, como não poderia deixar de ser, é homenageado na exposição. O estilo que Dior concebeu em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial. É a proposta de um “novo ar” à mulher, com cinturas ajustadas, saias longas, rodadas e ombros naturais.
“New look”, jaqueta Bar e saia plissada, Dior 1947.
Gisele Büdchen em “New look” revisto po Galliano.
“New look” de Maria Grazia Chiuri.
Esse estilo influenciou estilistas contemporâneos da Dior e continua a inspirar os estilistas atuais, além dos diretores artísticos que lhe sucederam na direção da sua maison.
Yves Saint Laurent, 1957 – 1960.
Vestido Bonne Conduite, “trapézio”, de Yves Saint Laurent primavera verão 1958.
Após a morte de Christian Dior, aos 52 anos, o jovem Yves Saint Laurent, assumiu a criação como diretor artístico. O estilista apresentou a sua primeira coleção, “Trapézio”, o que valeu-lhe o apelido de “O Pequeno Princípe da Moda”. Depois chocou a clientela da época com a sua coleção “Beatnik”, inspirada nos motoqueiros e nos blusões de couro.
Marc Bohan, 1960 – 1989.
Gamin, tailleur de Marc Bohan para Christian Dior, couture 1961.
Apesar de ficar 29 anos – um recorde – a frente da direção artística da Dior, o francês Marc Bohan não é lembrando com frequência. “A extravagância dos seus sucessores ofuscou um pouco o seu período, mas teve êxito na época”, explica Florence Müller.
Em sintonia com os anos 1960, Bohan propõe o “Slim look”, de saias mais curtas e silhueta adolescente e mingnon. Entre suas clientes, destacou-se Grace Kelly.
Gianfranco Ferré, 1989 – 1996.
Palladio, vestido de Gianfranco Ferré para Christian Dior, haute couture 1992.
Nos traços de Ferré, voltam os vestidos elegantes e de bordados delicados, com plumas e flores.
Jhon Galliano, 1996 – 2011.
Vestido Shéhérazade de John Galliano para Christian Dior, couture 1998.
Com sua moda excentricamente à inglesa, o designer também foi fiel ao DNA da marca Dior. “Feminilidade modelada por: cintura estreita e quadris amplos, e o busto em destaque”, segundo a curadora.
Bill Gaytten, 2011 – 2012.
Raf Simons, 2012 – 2016.
Vestido de Raf Simons, para Dior couture outono inverno 2012.
Belga, Raf Simons tinha fama de ser minimalista, mas a exposição é a ocasião para provar o contrário, ressalva Müller. “A complexidade do trabalho, resulta em minúcias de bordados em três dimensões e um vestido confeccionado inteiramente com pequenas plumas”. (confira o documentário Dior e Eu de Fréderique Tcheng, lançado no Brasil em 2015).
Maria Grazia Chiuri, 2016 até o momento atual.
Vestido Essence D’Herbier, de Maria Grazia Chiuri para verão Dior 2017.
Italiana, nomeada em 2016, é a primeira mulher a chefiar a criação artística da Dior. Os vestidos expostos mostram uma visão delicada da mulher, com muitos bordados cobertos por tule. 70 anos, sete homens e uma mulher.
” Esta exposição não fala apenas da maison Dior. Fala de várias épocas e das mulheres. É isso que me fascina”, conclui a diretora artística.
Com informações de Anne- Laure Mondesert
Em comemoração aos 70 anos da christian Dior, retrospectiva em livro.
O documentátio de 2015, com Raf Simons.
Para todos aqueles que apreciam história, arte, design e moda.
Você, sabe aquela frase sobre a primeira impressão?
No ambiente corporativo, a competição por destaque, ocupar melhores posições e as oportunidades de realização profissional dependem de uma performance eficiente. Na entrevista, boa aparência garante ser ouvido com atenção especial.
A atriz britânica Emma Watson em terninho.
Terno slim e gola estreita
“WORK WEAR” Nós do faledemodablog oferecemos sugestões práticas para homens e mulheres que buscam o visual adequado para usarem no trabalho e se destacarem de maneira correta ao fazer valer a boa imagem do profissional.
Elegância e bom gosto também são itens curriculares. No ambiente corporativo, concorrido, onde a postura e as roupas também são critérios avaliados. O candidato ansioso por ocupar uma vaga e cuidadoso com a aparência, garante alguns pontos positivos, em comparação aos que não dão tanta importância ao quesito. É estratégia de marketing pessoal se apresentar bem vestido. A empresa, no processo de seleção, na entrevista, exige que os candidatos tenham alguns conhecimentos específicos quanto à empresa. Uma boa ideia, é conhecer o estatuto, em relação ao “dress code”, modo de vestir. Há posições de atuação que exigem uniformes, jaleco, guarda pó, como é o exemplo dos cozinheiros, professores ou médicos. Cada um segue algum padrão, seja o executivo ou o mecânico operacional. Com que roupa você vai?
Alfaiataria
No escritório é muito comum, os rapazes utilizarem calça social com paletó e gravata, o que constitui o terno. Os básicos são cinza grafite, azul marinho e chocolate, com camisa branca e algumas variações de gravatas que combinam com os tons do terno. Também é aceitável que às sextas-feira haja uma certa descontração “casual day”. Entenda que não se trata de roupa desleixada. A calça social dá lugar ao jeans, porém não aqueles “destruídos” e sim os mais novos, em lavagem escura e completa a produção com camisa e blazer. O cinto e mocassins pretos são substituídos por marrons e os tênis estilosos.
“Casual day”.
Terninho para elas.
Elas também fazem uso do estilo “terninho” e com charme produzem variações em tailleur (saia e blaser) e vestido com jaquetas acinturadas em cortes de alfaiataria. Evite transparências, fendas, decotes sugestivos, estampas florais exageradas e listras de cores muito contrastantes. Opte por padronagens como risca de giz, escama de peixe e pied de poule. Na dúvida, lembre-se de que menos é mais. A calça jeans, acompanha blusa com caimento feminino. Os coletes acinturados também são emprestados do guarda roupa masculino. Os acessórios como brincos, colares e pulseiras, pontuam com brilho, cor e textura, aquele look monocromático. Procure causar contrastes. Para quem tem a pele clara, os tons de vinho, verde musgo, azul marinho e ocre são ótimas alternativas além do cinza grafite e preto. O mesmo vale para as peles morenas, contraste com vibração. Branco, cinza claro, azul royal ou turquesa são cores complementares na produção. Safári é tema clássico, inclui o khaki e animal print (estampa de pele animal).
Escama de peixe
Pied de poule
Risca de giz
“Animal print”zebra, oncinha, girafa, cobra.
Outra informação importante para as moças, é o “shape”, a forma do corpo. Muito volume na parte de cima, ombros e busto; os decotes, golas e mangas não devem chamar atenção. O equilíbrio vem com a equação dos quadris em relação à largura dos ombros, crie forma em “X” proporcional. No seu corpo, o volume é na parte de baixo (botton)? Prefira caimentos alinhados ás pernas, sem pregas (nem ajustados demais) e para compensar, valorize a parte de cima (top) com golas que se fecham por laços e algum volume de ombros como manguinhas detalhadas ou ombreiras. Sempre destacando a cintura, ainda que seja logo abaixo do busto como ocorre no “plus size” (manequim 48).
Macacão “one pece”.
Verdade que em ambientes naturalmente descontraídos, como são as agências de publicidade, redação, confecção ou departamento de marketing, lojas ou salões de beleza, onde a maioria da equipe formada por jovens não se pauta no rigor das roupas para o trabalho. O que não quer dizer que o mal gosto está permitido. Cuidado!! Com liberdade é fácil errar. O macacão é uma peça única que dispensa coordenados, sugestão que veste todos os gêneros. Para além do previsível modelo carpinteiro em jeans, opte por sarja colorida e modelagem cargo, usáveis com botas tipo militar, salto ou tênis. Outra opção que todos podem explorar são estampas de forma pontual, como os rapazes fazem quando escolhem uma camiseta com informação frontal. Prefira imagens e frases que compartilham pensamentos inteligentes, construtivos e de bom gosto ou então… fuja delas.
Coordenados descontraídos.
A empresária Cristiana Arcangeli.
A atriz norte americana Jennifer Aniston.
o que saí, o que entra e o que fica?
Agora, reserve um par de horas, vá para o guarda roupa e retire tudo de dentro. Na frente do espelho, prove as suas roupas e siga as nossas sugestões de looks. Aproveite para selecionar o que não serve, pratique o desapego e faça doação. Anote o que falta adquirir nas próximas compras. Ao recolocar as peças de volta, organize por cores, estilo e estação. Com essa seleção você ganha tempo na hora de se vestir e de fazer compras. Elimina erros quando estiver com pressa para o compromisso. O sucesso, nesse exercício, garante que em pouco tempo você consiga boas produções.
O vestido de noiva, nem sempre foi branco. Na Espanha do século XVI, o vestido de noiva deveria ser preto em respeito à Igreja. Nos outros países a cor não era uma regra, mas a originalidade do tecidos definia a nobreza, o status social da união, já que muitos casamentos eram arranjados como negócios para aumentar os poderes, entre outros interesses das famílias. Havia casais que se conheciam somente na cerimônia. Casar não é moderno, é romântico e clássico.
FALEDEMODABLOG pesquisou as décadas e traz referências da história. Inclusive, maio já foi denominado o mês das noivas.
1847 – A rainha Victória se casou por amor ao Príncipe Albert.
Rainha Victoria 1847.
Príncipe Albert e Rainha Victória 1847.
A sua escolha pelo tecido branco deve-se à alguns fatores combinados. Fugir do padrão e representar a pureza, a virgindade e o próprio amor. As máquinas estavam substituindo a mão de obra, e para compensar, a rainha invocou um exército de artesãs na confecção de longos metros de bordados e rendas para o véu, o que ela não sabia que se tornaria tendência e um estilo adotado para sempre. Foi ela também, quem criou a ideia de buquê à partir de flores brancas e miúdas. Victória reinou durante todo o século XIX, numa época considerada super conservadora. Mulheres optam pelo estilo Vitoriano até os dias de hoje.
1900 – Espartilho – A Mulher educada para ser mãe e esposa, do lar, não tinha direito ao voto. As noivas vestiam branco como sinal de pureza. A submissão da esposa ao marido era um dos meios de perpetuar as tradições religiosas. De linhas simples, os vestidos com cauda completavam o look da noiva com véu e grinalda. Passar o vestido de mãe à filha era motivo de orgulho e voto de uma longa e duradora união.
1900 Linhas simples e muitos adornos
1910 – As fotos em preto e branco, no cenário pintado, eram parte da tradição.
1910 Arte Noveau. Folhas e flores.
1910 – O estilo Art Noveau marca a transição para o período chamado Belle Époque, o que seria uma forte influência francesa. A linha é simples, a silhueta marcada pela cintura, penas na cabeça, colo à mostra, luvas longas, babadinhos, apliques de flores e eras indicam a influência do estilo precedente à primeira Guerra Mundial em 1914. Em foto preto e branco, posando no estúdio, a noiva tem como fundo os cenários oníricos, pinturas que ilusionam palácios, o que sugere a noiva como a princesa que se torna rainha. Reflete o status da família e um costume que duraria por décadas.
1910 – Capa pendendo dos ombros sugere uma rainha.
1920 – Art Déco. A mudança no comportamento feminino em busca de direitos liberta a mulher dos corpetes e espartilhos. Logo após a Primeira Guerra Mundial elas começam entrar no mercado de trabalho, essa emancipação faz subir o comprimento das sais, o que exibe os tornozelos, enquanto a modelagem afrouxa a cintura que desce confortável até os quadris. Bordados são em temas mini floral ou geométrico. Jazz Music é a trilha e charleston é a dança que contagia. Coco Chanel transgride na moda e deixa a sua marca no corte de cabelo, as pérolas, e o vestido preto em jersey. Esse estilo permanente.
Inspiração 1920. O cetim de seda branco é dominante e o véu envolve a cabeça ajustado ao penteado recolhido.
1920 – O estilo Art Déco consagra a “melindrosa”.
1930- Ausência de excesso. O corpo volta ser valorizado com linhas mais ajustadas às curvas femininas. As grandes estrelas do cinema mundial começaram influenciar a moda. Marlene Dietrich, Greta Garbo, Jean Harlow.
1930. Marlene Dietrich. Canutilhos prata
1930. Greta Garbo. Cetim de seda branco.
1930. Jean Harlow. Cetim de seda branco.
A simplicidade na escolha era uma influência dos períodos entres guerras.
Mangas compridas e cetim de seda branco. A ausência dos volumes desenha a silhueta languida, com cauda. Na cabeça, o véu em tule preso às discretas tiaras ou apenas pequenos apliques de flores. Os buques são destaque, já que os bordados e rendas desaparecem.
Madamme Vionet é a estilista que desenha criações em modelagens para serem cortadas no viés do tecido, que permitem o caimento adequado para as linhas sinuosas do corpo.
1930 . Design de Madamme Vionet
1930.Criação Madamme Vionet
1940 – Economia – A Segunda Guerra Mundial limita a quantidade de tecido para cada confecção o que determina criações como o tailleur. Simples e correto.
1940 – Duquesa de Windsor. Tailleur com saia longa.
1950 – Grace kelly, atriz talentosa premiada com o oscar e reconhecida por sua beleza e elegância, com sofisticação se casa quando o glamour é o desejo após o fim da guerra. Dior lança o new look e toda feminilidade e alegria se espalham com a volta dos maridos. Hollywood, a indústria dos sonhos, fabrica musicais nos cinemas e com grandes produções eleva Liz Taylor à ícone de beleza. Inspira mulheres românticas, lindas, femininas e o casamento ocupa status de contos de fadas. Quando Grace se casou com o Príncipe Rainer III de Mônaco. Ao escolher; vestido com blusa de renda, gola alta, mangas compridas, faixa drapeada na cintura e saia com cauda em tafetá de seda pura; ela não sabia que o estilo Grace Kelly seria referência pra realizar tantas noivas felizes para sempre.
1950 – A atriz Elizabeth Taylor em seu casamento com Nick Hilton, da rede hoteleira.
1950 Liz Taylor e Nick Hilton.
1950 – Liz Taylor em cetim de seda branco.
1953 – Jacqueline Bouvier kennedy, primeira dama dos Estados Unidos ao se casar com John F. Kennedy.
Jacqueline Bouvier Keneddy. Vestido branco, barrado com pregas.
1956 – Grace Kelly e o Príncipe Rainer III de Mônaco no casamento do civil e no religioso.
1956 – Grace Kelly. casamento civil.
1956 – Grace Kelly. Véu sobre o rosto.
Grace usa tafetá de seda pura, o que não permite um vestido branco.
1960 – Rock and Roll é o gaz que deu às pessoas a liberdade de se vestirem com mais individualidade e ousadia. Esse estilo musical inspira o jovem rebelde e irreverente. Os ídolos ditam a nova moda. A voz e imagem de Elvis Presley são lembranças eternizadas.
1967 Elvis e Priscilla Presley
1967 – Priscilla e Elvis Presley.
1967 Priscilla Beaulieu e Elvis Presley
1968 – Ausência de renda. Valorização dos tecidos estruturados.
1968 – Véu volumoso no alto da cabeça.
1964 – Mary Quant, a estilista inglesa, condecorada pela Rainha Elizabeth II com a Ordem do Império Britânico, revolucionou a moda definitivamente com a criação da minissaia, embalada pelo som dos garotos de Liverpool, The Beatles. Naqueles dias até a barra dos vestidos de noiva subiram na influencia da tendência. Já a invenção permanece atual.
1964 – Mary Quant para Bazaar sua loja em Londres
1965 – Twiggy a modelo do momento.
1965 – Vestido de noiva em tafetá moiré de seda branco.
1969 – Andrea Dotti e Audrey Hepburn em criação de Givenchy. Lã cor de rosa. Suiça.
Twiggy. Modelo para Ferraud. Pique branco.
1965 – Linha A. As moças mais clássicas, escolhem o brilho da zibeline de seda, o gorgurão, o moiré (efeito de ondas na trama do tecido) e o veludo cristal. Com a linha A a silhueta pede tecidos estruturados que se tornam mais importantes do que a renda. Há grande volume no véu curto ou longo. Os apliques de flores nos cabelos e o buquê são artificiais. É a era espacial, com a viagem do homem à lua, a atmosfera é de futurismo.
1967 – Vestido espacial em gorgurão creme, criação de Cristóbal Balenciaga.
1967 – Balanciaga. Gorgurão creme.
1967 – Noiva espacial de Balanciaga.
1970 – Movimento Hippie. Paz & Amor. A natureza enaltecida em forma de flores coloridas. Liberação sexual e pensamentos livres. A meditação como viagem para o eu interior. É o estilo boho. A renda e a organza devoré são itens recorrentes no período em que a liberdade sexual derrubava a rigidez convencional. As noivas escolhem silhuetas marcadas abaixo do busto com mangas discretas. Crochê, renda de bilro ou guipure fazem papel principal. A inspiração em Romeu e Julieta remete à floresta. Para as mais psicodélicas, a manga sino e o barrado tioté (fio de nylon) criam camadas num efeito coco ralado. As bandas de rock produzem o som do baixo com amplificadores.
Manga sino em renda.
1970 Inspiração Hippie – Guirlanda de flores naturais e renda de bilro.
1970 – Crochê e mangas sino
1970 – Fio tioté – Coco ralado.
1980 – Estilo Lady Di, Princesa Diana de Gales – As mangas bufantes e as saias volumosas, são acrescidas de sobre mangas e sobre saias com cauda. Rendas rebordadas, coroas, véu curto e mais véu longo. Tudo é excesso nesse período em que há exageros em vários itens, além da moda para noivas. As ombreiras e paetês são comuns, as cores vibrantes; azul royal, verde esmeralda, rosa pink e amarelo ovo. O vestido e o buquê de Lady Di entraram para a história entre os mais copiados pelas noivas inspiradas pela princesa.
1981 – A Família Real em Cambridge.
1981 – Lady Diana de Gales e o príncipe Charles em seu casamento.
Tiara1914 – Cambrifge Lover´s Knot.
1981 – Diana coma tiara do casamento.
Presente da rainha Isabel II, a tiara de 19 arcos de diamantes, brilhantes e pérolas orientais em forma de gota, data de 1914. Originalmente foi encomendada por Rainha Maria, esposa do rei Jorge V e quem presenteou sua neta a rainha Isabel II.
Once upon a time… A tendência das noivas em se inspirar em contos de fadas.
Sissi- A Imperatriz . Um seriado protagonizado pela atriz austríaca Romy Schneider no início dos anos de 1950, curiosamente inspira as noivas dos anos 1980. O encantamento muito provavelmente se dá pelo fato de que a história reconta as façanhas de Elisabeth Eugenie von Wittelsbac conhecida como Isabel da Áustria. A jovem filha do Duque da Baviera, Maximiliano e Ludovica, irmã da arquiduquesa Sofia (mãe de Francisco José). Sissi, como foi chamada desde de muito nova, é portanto de origem Húngara e vive as aventuras de seu cotidiano, vestindo-se de modo despojado, mas ao casar-se em Abril de 1854 com o Imperador da Áustria Francisco José, ela tornar-se Imperatriz Isabel da Áustria. Em 1867, juntamente com o marido, foi coroada rainha da Hungria, na sequência da assinatura do compromisso austro-húngaro. As suas dificuldades de lidar com os protocolos da corte são o enredo dos filmes estrelados por Romy. É divertido ver as sequências em que a jovem descontraída se transforma em nobre de elegância singular. Romy Schneider é o talento responsável pelo sucesso da série, já que além da interpretação ela possui a beleza de pele marmórea e sorriso de fada, assim como foi Sissi em sua juventude. Beleza cinematográfica.
A atriz austríaca Romy Schneider é Sissi a Imperatriz, no cinema de 1956.
1856 – Coroação da Imperatriz Isabel da Áustria – rainha da Húngria.
1857 – Isabel da Áustria. estrelas de ouro branco cravejadas de diamantes, nos cabelos.
A Imperatriz da Áustria Elisabeth Eugenie von Wittelsbac em 1867, no dia em que foi coroada rainha da Hungria e ao lado com os cabelos enfeitados por estrelas de ouro branco cravejados de diamantes. Vale ressaltar que naquele período, assim como hoje é renomada a música da Orquestra Sinfônica de Viena, Áustria.
1990 – Excessos X Clean. A ressaca da moda exagerada, tão usada na década passada, ainda surte efeito sobre esse período. Algumas buscam fugir da opulência se estreitando em vestidos justos com efeito sereia, evitam as rendas substituindo-as por drapeados e as mangas se ajustam no modelo presunto, com volume nos ombros e ajustadas ao longo do braço. O bolero, uma espécie de casaquinho curto, feito em renda, organza ou crépe é a peça, que ressurge para permitir mangas e colo cobertos na cerimônia e sai de cena na festa. Além do branco tradicional, há a tendência de colorir rendas com efeito envelhecido, nos tons chá ou champanhe, combinados à tafetá do mesmo tom. As rendas com fio prata ou ouro na trama, substituem a pedraria. Contudo permanece a linha do vestido de corpo baixo, ajustado até abaixo da cintura, para dar início a saia volumosa.
1990 – Na era das top models, Claudia Schiffer é destaque para a maison Chanel.
1990 -Drapeado no corpo baixo em cetim de seda branco.
1990 – Inspiração criada por Elie Saab.
2000 – Sob o efeito das décadas passadas, as noivas tem a tendência de olhar pelo retrovisor ao pesquisar para o grande dia . Em especial, os modelos usados por princesas são a maior influência. Feitas algumas provas, elas avaliam, junto com o estilista e a família para então chegarem à melhor ideia para a ocasião. O modelo de cerimônia, a religião e tantos outros fatores são determinantes. Nos últimos anos, as mudanças que mais se viu, foi quanto à linha. A cintura voltou pro lugar, enquanto as mangas e as saias perderam o volume. Em off white e nude, os tecidos costurados com sofisticação são enriquecidos por bordados e pedrarias que criam detalhes e desenhos elaborados sobre o corpo ajustado, com ou sem mangas. Os recortes à partir de rendas fazem sobreposições pontuais e podem incluir até borboletas. A cauda é curta. Permanecem tiaras em platina com pedrarias tipo zirconia e perolas, como opção, há as garras com desenhos de ramos de flores e folhas, tudo em proporções reduzidas. O véu longo vem com pouco volume sobre os cabelos recolhidos e soltos. O buquê é a marca que resiste em flores naturais, assim como o colorido, tudo bem discreto e econômico.
2011 – Kate Midleton e Príncipe William. Realeza é modelo de tradição que inspira.
Kate Midleton em modelo da grife inglesa Alexander Mac Queen.
2015 – Midi wedding. Um formato econômico de cerimonia para o dia. Tom off-white. Ambientes menos formal, brunch ou almoço. Cocketail, comidinhas, bolo e champanhe. Maio já não é o principal mês para os noivos. Conciliar as férias no trabalho dos dois, a viagem de lua de mel e aqueles últimos ajustes no ninho dos pombinhos requer tempo e investimento. O planejamento é feito com muita antecedência e dezembro tem o bônus extra, o que muitas empresas fazem e ajudam não só os novos casais.
2017 – Para destinos ao ar livre. Jovem e descontraído o modelo em tule bordado é romântico e correto. A pedraria cede lugar aos recortes de rendas sobrepostas.
2017 – Volumes reduzidos, cintura no lugar. Incrustrações de renda na barra, no desenho que forma galhos sobre o tule. Pouca ou nenhuma pedraria.
2017 – Corpo languido e cauda. Economia com elegância.
FALEDEMODABLOG nesse mês de maio vai trazer ainda as sugestões de beleza, com cabelo e maquiagem para todos os estilos de casamento, Mariage é a festa do amor.